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IBAMA NEGA DESMATAMENTO EQUIVALENTE A 100 MIL CAMPOS DE FUTEBOL EM DOIS PONTOS DO PA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2005

(21/10/05) - O Ibama esclarece que não se detectou uma devastação de área equivalente a “100 mil campos de futebol” em apenas dois pontos no Estado do Pará. Esta estimativa é somatória dos desmatamentos ocorridos na região Sudeste do Pará, envolvendo 6 municípios (São Félix do Xingu, Cumaru do Norte, Redenção, Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia e Santa Maria das Barreiras), entre agosto de 2004 e agosto de 2005, e está inserida nos cálculos da última taxa preliminar divulgada pelo Inpe, que indica uma redução em toda a região amazônica.

Conforme relatório preliminar divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente, de agosto de 2004 para agosto deste ano, o desmatamento na Amazônia aponta para uma queda de aproximadamente 50%. Esta redução ocorreu mesmo com o registro de grandes desmatamentos pontuais, ao longo do ano.

A queda prevista na taxa é resultado da intensificação da ação de fiscalização, somada a um conjunto de outras medidas de governo de caráter estruturante, como a regularização fundiária. Neste ano, 580 fiscais do Ibama de vários Estados já foram deslocados para região para reforçar o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia.

Somente em julho, realizaram-se 26 operações simultâneas de combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Hoje estão em andamento mais 21 operações, sem previsão de término, envolvendo 490 fiscais do Ibama, militares e policiais, o que dificulta deslocamentos emergenciais para combater novas frentes de desmates, como ocorreu na região de Cumaru do Norte (PA).

O Exército, a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal têm sido parceiros do Ibama na segurança dos fiscais e apoio em campo. A mobilização de toda esta estrutura envolve logística de recursos humanos, materiais e financeiros de diferentes órgãos, o que demanda algumas semanas para a sua operacionalização, contrastando com ações dos infratores que, por agirem na ilegalidade, dispõem de maior autonomia para recrutar homens e equipamentos empregados nos ilícitos.

O agravante em Cumaru é que a destruição somou desmate e queimada. O fogo ajudou na limpeza da área de forma rápida. “Em dois meses, derrubaram a floresta para criar pasto, procurando gerar fato consumado, sem aproveitamento de madeira. O que é um crime!”, afirma o diretor de Proteção Ambiental, Flavio Montiel. Segundo ele, fiscais apreenderam sementes de capim braquiaria que impede a recuperação natural da floresta (sucessão ecológica).

Imagens de satélite do sistema Deter apontaram para avanço agressivo do desmatamento na área, a partir de agosto. Até então, não havia nenhuma indicação de atividade de grande escala na região. O sistema constatou dois grandes desmatamentos: um de 5.455 hectares e outro de 6.194, ao contrário dos 30 mil hectares veiculados.

Assim que, em agosto, recebeu a informação do Inpe, o Ibama começou a montar operação com toda a logística de campo para chegar à região de Cumaru do Norte. Foram deslocados para área e continuam atuando 35 militares (responsáveis pelo acampamento e alimentação), 8 policiais ambientais e seis fiscais do Ibama.

No município de Cumaru do Norte, os fiscais do Ibama, até o momento, fizeram 10 notificações por desmatamento, aguardando ainda a apresentação dos documentos pertinentes, em respeito ao princípio da ampla defesa. Caso se confirme a não titularidade da terra ou falta de autorização de desmatamento, serão autuados os infratores. Os fiscais autuaram três serrarias irregulares e uma serraria foi lacrada em Vila Brilhante por descumprir embargo anterior.

 
 
Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom (Claudia Sarres)
 
 
 
 
 
 

 

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