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MORTALIDADE DE CRIANÇAS GUARANI-KAIOWÁ ALCANÇA NÍVEL MAIS BAIXO DESDE 1999, DIZ FUNAI

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2005

18/10/2005 – A saúde das crianças indígenas dos Guarani-Kaiowá, da região de Dourados (MS) tem melhorado e os índices de mortalidade estão nos níveis mais baixos desde 1999, informa nota divulgada pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

A nota é uma resposta a afirmações feitas por movimentos sociais ao relator da Organização das Nações Unidas (ONU) para Formas Contemporâneas de Racismo, Discriminação Racial e Xenofobia, Doudous Diène. Ontem (17) à tarde, ele participou de encontro com movimentos sociais na sede do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Um relatório entregue a Diène ontem destaca o caso dos Guarani-Kaiowá como exemplo das "contundentes formas de violência a que continuam submetidos os povos indígenas do Brasil", lembrando que esses 37 mil índios sofrem com a falta de terras e a conseqüente desnutrição crônica, especialmente das crianças.

Segundo a nota, assinada pelo coordenador-geral de Assuntos Externos da Funai, Michel Blanco, nos últimos dois meses, nenhuma morte de crianças de até um ano foi registrada na área. "Neste ano, o índice é de 35,9 mortes para cada mil crianças nascidas. Isso representa uma redução de 51,4% da mortalidade no primeiro ano de vida se comparada a 2004, quando era de 69,7% para cada mil", diz a nota. O documento afirma ainda que a mortalidade entre crianças de até cinco anos também sofreu declínio de 43,24%.

Para Blanco, os números registrados são "conseqüência da ação do Estado brasileiro na região". Desde 1999, a saúde indígena na região é responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A Funasa mantém entre os Guarani-Kaiowá um Programa de Vigilância Alimentar, distribuindo alimentos e complementos alimentares como vitaminas a 98% das crianças das duas etnias.

Na nota, a Funai também lembra que tem como prioridade a regularização fundiária de terras indígenas no Mato Grosso do Sul. "Prova disso é a demarcação da terra indígena Yvy Katu, no município de Japorã, recentemente reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça", conclui o documento.

 
 
Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Fernanda Muylaert
 
 
 
 
 
 

 

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