17/10/2005 - O governador
Zeca do PT e o secretário de Meio Ambiente
e Recursos Hídricos, José Elias
Moreira, anunciam hoje à noite, em
evento no Centro de Convenções
Arquiteto Rubens Gil de Camillo, a construção
da Casa do Pantanal e de um lago de contenção,
alem de obras para desassorear o lago principal
do Parque das Nações Indígenas.
São investimentos de R$ 1,8 milhão
e compõem o pacote de obras do governo
em Programação em Comemoração
ao 28º Aniversário de Mato Grosso
do Sul.
Para desassorear e prevenir
o assoreamento do lago do Parque, serão
investidos R$ 1,17 milhão. A Agesul
(Agência de Empreendimentos de Mato
Grosso do Sul) já deu andamento ao
processo de licitação e a empresa
vencedora terá seis meses de prazo
para concluir o trabalho, incluindo a dragagem
do lago principal, reposição
da vegetação das encostas, transporte
dos sedimentos e construção
de um novo lago de contenção,
na confluência do córrego Prosa
com o córrego Revelleau. “Todo cuidado
será tomado para causar o mínimo
impacto no ecossistema do local”, garante
o secretário.
O lago de contenção
terá cerca de 7 mil metros quadrados
de lâmina d’água. A localização
é estratégica, já que
é pelo lago Reveilleau que chega a
maior parte dos sedimentos arrastados pela
enxurrada. A situação se agravou
depois da abertura de novas ruas no Carandá
Bosque sem a construção de barreiras
e desvios para impedir que os sedimentos cheguem
ao parque.
O secretário José
Elias explica que o parque está localizado
em uma parte baixa, portanto toda a interferência
feita nas regiões altas que o circundam
acabam causando algum tipo de impacto. “O
lago de contenção será
uma medida para resolver um problema imediato,
mas nós vamos ficar atentos para impedir
que a situação se agrave.”
Casa do Pantanal – Outra
importante obra que complementa o Parque das
Nações Indígenas é
a Casa do Pantanal, projeto idealizado pelo
professor Eron Brum, da Uniderp (Universidade
para o Desenvolvimento do Estado e da Região
do Pantanal). A proposta é oferecer
aos visitantes vários atrativos, desde
alfabetização ecológica,
palestras sobre o Pantanal e o homem pantaneiro,
oficinas e mostras científicas.
O projeto prevê investimentos
de R$ 600 mil, devendo se constituir em um
local permanente de exposições
de objetos e imagens de artistas regionais
significativas para a criação
de um acervo da memória sociocultural,
política e econômica do Pantanal.
“A decoração e o mobiliário
também obedecerão aos costumes
típicos pantaneiros. Será uma
verdadeira casa pantaneira, aberta à
população e aos turistas”, ressalta
Eron Brum.
A execução
da obra estará a cargo da Fundação
Manoel de Barros, da Uniderp, com recursos
federais.