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PROJETO NO SÃO FRANCISCO JÁ PREVÊ AÇÕES SOCIAIS E REGULARIZAÇÃO DE TERRAS DE PARTE DAS COMUNIDADES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2005

17/10/2005 - Dois programas específicos para as comunidades indígenas e remanescentes de quilombos foram elaborados pelo Ministério da Integração para dar apoio a sustentabilidade e o desenvolvimento dos povos que vivem próximos aos locais onde será implantado o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) – elaborado pelo ministério e aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – reconhece a existência de treze comunidades quilombolas não reconhecidas oficialmente e três indígenas (Pipipã, Truká e Tuxá) que possam ser afetadas pelo Projeto. Os programas de desenvolvimento incluem oito comunidades quilombolas e nove indígenas.

A comunidade quilombola Conceição das Crioulas (PE) já é reconhecida. O primeiro passo do Programa de Apoio às Comunidades Quilombolas é a regularização das demais comunidades, todas em Pernambuco, que ainda não são reconhecidas oficialmente. A segunda parte é o Subprograma de Desenvolvimento, que prevê implantação de infra-estrutura.

Para a comunidade Conceição das Crioulas, o subprograma prevê saneamento básico, coleta de esgoto e lixo e abastecimento de água, construção de banheiros, viabilização da construção de 500 novas moradias de alvenaria (em substituição às casas de taipa), construção de três salas de aula, um laboratório de informática e uma pousada de 300 metros quadrados para ser administrada pela Associação Quilombola.

Para as outras sete comunidades, o subprograma inclui a construção de cisternas, banheiros, poços tubulares e uma adutora para o abastecimento de água.

Já o Programa de Desenvolvimento das Comunidades Indígenas é dividido em três partes que abrangem diferentes comunidades. O Subprograma de Proteção às Comunidades Indígenas inclui os povos Pipipã, Kambiwá, Truká e Tumbalalá e prevê a regularização de uma área para os Pipipã, que ainda não são reconhecidos oficialmente, e delimitação de área para as demais comunidades.

O Subprograma de Estudos Etno-Ecológicos abrange essas quatro comunidades e outras seis: Tuxá, Atikun, Kapinawá, Pankararu (duas comunidades) e Xukuru para estudar os modos de vida e "eventualmente detectar algum impacto", explica o analista ambiental do Ibama Alexandre Pallatrini. Segundo o analista, se for identificado algum impacto, essas seis comunidades passam a fazer parte dos demais subprogramas.

Já o Subprograma de Desenvolvimento prevê diferentes ações para cada uma das quatro comunidades. Para o povo Truká, engloba a implantação de posto médico, asfaltamento da estrada de acesso, construção de 140 casas, implantação de sistema de abastecimento de água, instalação de uma rádio comunitária, implantação de sistema de comunicação nas aldeias via rádio-telefonia rural e cadastro de pescadores.

Para o povo Tumbalalá, o subprograma inclui implantação de sistema de tratamento de água, construção de 300 banheiros, 20 cisternas e postos de saúde, além da garantia de transporte alternativo de pessoas e produtos para a cidade de Cabrobó (PE) e cadastro de pescadores.

Para os Pipipã, propõe a construção de 55 casas, posto de saúde, dois sistemas de abastecimento de água, sete cisternas e rede de distribuição de energia elétrica.

Já para os Kambiwá envolve o aparelhamento do posto de saúde, implantação de sistema de comunicação e de energia elétrica, levantamento hidrogeológico e abertura de novos poços tubulares para melhorar a distribuição de água.

 
 
Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Alessandra Bastos
 
 
 
 
 
 

 

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