27/10/2005 - Lagos repletos de peixes
mortos, barcos encalhados há
meses no meio do rio Solimões,
lagos imensos completamente vazios,
ribeirinhos sofrendo com a falta de
água potável.
Esse foi o quadro registrado por uma
equipe do Greenpeace que visitou, no
último fim de semana, algumas
das áreas atingidas pela seca
na Amazônia para documentar os
efeitos dessa que pode ser a maior estiagem
da história.
Nossa equipe visitou o lago do Rei,
próximo a Manaus. Gigante, com
mais de 12 mil hectares de superfície,
está reduzido a pequenas poças
que, somadas, não têm mais
de 1.000 hectares.
A equipe também sobrevoou o médio
rio Solimões, onde imensos bancos
de areia surgiram no meio do curso do
rio, que depois muda de nome para Amazonas,
o maior rio do mundo em volume de água.
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