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OPERAÇÃO OURO VERDE DESMANCHA QUADRILHA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2005

(26/10/05) – O presidente do Ibama, Marcus Barros, foi ontem para Belém acompanhar de perto a Operação Ouro Verde que desbaratou uma quadrilha especializada em comercializar ATPFs (Autorização para Transporte de Produtos Florestais) falsificadas possibilitando a extração, transporte e comercialização de produtos florestais de origem ilegal de mais de 50 municípios em 14 estados brasileiros.

Marcus Barros ficou muito satisfeito com os resultados de mais esse trabalho conjunto do Ibama e a Polícia Federal. “É um trabalho que me orgulha muito, contribui para diminuir o desmatamento na Amazônia e para combater o vírus da corrupção”, diz Barros. Para esta operação o Ibama deslocou 35 analistas ambientais dos estados do Pará, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Bahia para prestarem apoio à Polícia Federal e adotar os procedimentos legais de competência do instituto.

Até o momento 35 pessoas foram presas, 21 no Pará e o restante no Maranhão, Rio Grande do Norte, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Tocantins. Essas pessoas estavam envolvidas com falsificação e comercialização de ATPF. A quadrilha chegou a tal grau de sofisticação que até mesmo especialistas tinham dificuldades de identificar a fraude.

Em coletiva na Superintendência da Polícia Federal, Marcus Barros anunciou a substituição da ATPF pelo DOF (Documento de Origem Florestal). Em portaria que será publicada amanhã no Diário Oficial, fica suspensa por trinta dias o fornecimento de ATPFs no Pará, Rondônia e Maranhão.“Vamos eliminar a tramitação de papel (ATPF) por várias mãos que, hoje, é fonte de corrupção”. No início da operação Ouro Verde, a PF prendeu um comerciante que tentava buscar uma encomenda com 280 ATPFs falsas. Os presos estão sendo levados prestar depoimento na superintendência da PF em Belém. Com essas pessoas foram apreendidos veículos, armas e computadores.

A equipe do Ibama embargou uma serraria em Tailândia/PA. Havia no pátio da serraria cerca de dois mil metros cúbicos de madeiras sem comprovação de origem. No cofre, foram encontradas ATPFs falsas.

Histórico

O Ibama descobriu em maio de 2003, 1.263 ATPFs irregulares. Em setembro do mesmo ano mais 724 ATFPs falsas.Em novembro de 2004 o Ibama solicita investigação à Polícia Federal e em dezembro do mesmo ano começam as investigações sobre a origem e comercialização dessas ATPFs falsificadas.

Em maio de 2005 a Procuradoria Geral do Ibama designou um Procurador Federal, em caráter sigiloso, para acompanhar as investigações e intensificar os trabalhos internos de apuração realizados pela gerência de Belém.

O Ibama em Belém encaminhou para Polícia Federal um lote de 724 ATPFs suspeitas encontradas nas prestações de contas de várias empresas. A falsificação foi confirmada por servidores do Ibama, nomeados peritos “ad hoc” pela Polícia Federal.

Após três meses de auditoria, a Diretoria de Florestas do Ibama descobriu, que oito siderúrgicas do Pará e Maranhão consumiram ilegalmente 7,4 milhões de metros de carvão (MDC) nos últimos cinco anos e deixaram de replantar uma área de 60 mil hectares, a título de reposição florestal obrigatória.

O Ibama autuou as oito siderúrgicas que consumiram carvão vegetal ilegal e aplicou multas no valor total de R$ 509.129.507,00, sendo:R$ 296.989.599,00 nas siderúrgicas do Pará e R$ 212.139.908,80 nas siderúrgicas do Maranhão.

 
 
Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom
 
 
 
 
 
 

 

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