28/10/2005 - A Secretaria
de Estado do Meio Ambiente - SMA inicia no
próximo dia 5 de novembro, em Gabriel
Monteiro, na região de Araçatuba,
o trabalho de recuperação de
aproximadamente 100 hectares de área
de mata ciliar ao longo do Córrego
Barreiro. A iniciativa faz parte do Projeto
de Recuperação de Matas Ciliares
do Estado de São Paulo, que selecionou
15 projetos em cinco bacias, para promover
a revegetação em uma área
de 1.500 hectares num prazo de quatro anos.
O objetivo do projeto, que vai investir US$
7,7 milhões doados pelo Global Environment
Facility - GEF, por intermédio do Banco
Mundial, é de pesquisar modelos em
diferentes biomas para orientar processos
de restauração de mata ciliar,
de educação ambiental, desenvolvimento
de instrumentos econômicos para sua
recuperação, conscientização
de proprietários rurais e a criação
de postos de trabalho e geração
de renda.
O prefeito de Gabriel Monteiro, Miguel Lopes
Belmonte, incluiu o início das atividades
do projeto nas programações
do aniversário do município,
no dia 5 de novembro, às 10 horas,
na Praça São Pedro, no centro
da cidade. A solenidade vai contar com a presença
de representantes das secretaria estaduais
do Meio Ambiente e da Agricultura e Abastecimento,
além de Helena de Queiroz Carrascosa,
coordenadora do Projeto de Recuperação
de Matas Ciliares, de representante do Comitê
de Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí
e Peixe e de autoridades da região.
O projeto
O Projeto de Recuperação de
Matas Ciliares do Estado de São Paulo
tem o objetivo de, ao final de quatro anos,
propor um programa de recomposição
ambiental das áreas ripárias,
revertendo o quadro de degradação
de um milhão de hectares, ao longo
de 120 mil km de margens de rios, lagos, nascentes
e reservatórios. O projeto será
desenvolvido em parceria com a Secretaria
da Agricultura e Abastecimento, reforçando
a dimensão ambiental do Programa Estadual
de Microbacias Hidrográficas (PEMH),
que já investe US$ 11,82 milhões
em mais 700 microbacias, desenvolvendo ações
voltadas para a melhoria da produtividade
das propriedades rurais.
Segundo Helena de Queiroz Carrascosa, o projeto
é resultado de um exercício
de adequação de interesses e,
por se tratar de uma ação sistêmica,
sua execução é integrada
com outros órgãos estaduais,
devendo trazer uma contribuição
significativa para o aperfeiçoamento
da gestão pública.
Os 15 projetos estão sendo desenvolvidos
nas seguintes bacias hidrográficas:
Aguapeí, Mogi-Guaçu, Paraíba
do Sul, Piracicaba-Capivari-Jundiaí
e Tietê-Jacaré. Os resultados
do projeto deverão se refletir por
todo o Estado, com a difusão de informações,
capacitação, oferta de sementes
e de assistência técnica, promoção
de instrumentos econômicos e institucionais
para a recuperação de áreas
degradadas e a restauração florestal.
Os projetos, definidos a partir de critérios
estabelecidos junto com os comitês de
bacias hidrográficas, serão
desenvolvidos nestas 15 microbacias:
BACIA MUNICÍPIO MICROBACIA
Aguapeí Garça Córrego
Barreiro
Gabriel Monteiro Córrego Barreiro
Pacaembu Córrego Éden
Mogi-Guaçu Socorro Ribeirão
do Meio
Águas da Prata Rio da Prata
Jaboticabal Córrego Rico
Paraíba do Sul Cunha Rio Paraibuna
Redenção da Serra Ribeirão
dos Afonsos
Guaratinguetá Ribeirão Guaratinguetá
Piracicaba, Capivari e Jundiaí Nazaré
Paulista Ribeirão Moinho
Cabreúva Ribeirão Piraí
Joanópolis Ribeirão Cancã
Tietê-Jacaré Mineiros do Tietê
Ribeirão São João
Jaú Córrego Santo Antonio
Bauru, Arealva e Pederneiras Ribeirão
Bonito