01/11/2005 - As atenções
dos órgãos ambientais e das
secretarias estaduais do Acre estão
voltadas para a realização da
II Conferência Estadual de Meio Ambiente
(Cema). De acordo com a gerente de Educação
Ambiental do Instituto de Meio Ambiente do
Acre (Imac), Fátima Silva, durante
o mês de novembro serão realizadas
cinco conferências regionais. "Em
paralelo, organizaremos a conferência
estadual, que acontecerá no último
fim de semana de novembro", informou.
As conferências regionais terão
início no próximo dia 10, no
município de Sena Madureira, pela regional
do Vale do Purus. Na seqüência,
acontecem as conferências do Alto Acre,
em Brasiléia (12/11); do Baixo Acre,
em Rio Branco (14/11); em Feijó, da
regional Tarauacá/Envira (17/11), e
da regional Juruá, em Cruzeiro do Sul
(19/11).
Municipais - Diante da dificuldade de acesso
a alguns municípios acreanos, como
Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano, onde
nesta época do ano só é
possível chegar por meio de avião
ou após dias de viagem de barco, as
prefeituras e os órgãos ambientais
optaram por fazer reuniões municipais
anteriores as conferências regionais,
o que já vem acontecendo.
De acordo com Fátima Silva, desses
encontros sairão as diretrizes do município
e os delegados que irão participar
da conferência regional, otimizando
recursos, ao mesmo tempo em que os municípios
terão suas propostas contempladas.
A primeira reunião municipal aconteceu
dia 28 de outubro em Manoel Urbano. Nesta
terça-feira (1/11), é a vez
da comunidade de Santa Rosa do Purus participar
dos debates, apresentar suas propostas e eleger
os delegados para a conferência regional.
A Comissão Estadual Organizadora (CEO)
é formada por várias instituições
governamentais e não-governamentais,
entre elas: Crea, Imac, Ibama, GTA, CTA, Embrapa,
Raea, Comeea, Ufac, Jovem Age, Seja, Prefeitura
de Rio Branco, Prefeitura de Sena Madureira,
Seprof, Secretarias das Cidades, de Educação,
da Mulher, PGE, MPE, CDDHEP, SOS Amazônia,
WWF e Comitê Chico Mendes. (Com informações
da CEO/Acre)
Pernambuco debate temas por mesorregiões
Pernambuco inicia, na próxima quinta-feira,
em Caruaru, as conferências regionais
preparatórias para a Conferência
Estadual de Meio Ambiente que ocorrerá
nos dias 25 e 26 de novembro, em Recife. Divididas
em três mesorregiões (Agreste,
Sertão e Região Metropolitana/Zona
da Mata/Capital), as conferências regionais
discutirão os temas ambientais pertinentes
a cada uma dessas áreas, reunindo num
mesmo espaço representantes da sociedade
civil, do poder público e de entidades
empresariais e trabalhistas.
Depois de Caruaru, que ocorre nos dias 3 e
4, envolvendo a população do
Agreste, seguem as conferências do Sertão,
em Salgueiro, dias 11 e 12; da Região
Metropolitana, Zona da Mata e Capital, dias
18 e 19, culminando com a Conferência
Estadual.
Durante os debates, serão eleitos,
entre os participantes de cada conferência
regional, os delegados que formularão
as propostas para a Conferência Estadual
de Meio Ambiente, onde, depois de aprovadas,
vão subsidiar a pauta de Pernambuco
na 2ª Conferência Nacional de Meio
Ambiente.
Mais de 30 entidades da sociedade pernambucana,
entre agentes públicos e privados,
definiram os procedimentos que orientaram
a organização dos encontros.
As entidades envolvidas na organização
também dividiram com o Ibama a tarefa
de mobilizar os setores sociais de Pernambuco
para participarem do processo de discussão,
numa iniciativa do governo federal. A estimativa
é de que mais de três pessoas
participem dos eventos.
Temáticas - Durante as conferências
regionais, estaduais e federal serão
discutidos os desafios para a sustentabilidade.
Constam da pauta temas como biodiversidade,
desertificação, qualidade das
águas, do solo e da atmosfera, mudanças
climáticas e o fortalecimento do Sisnama
(Sistema Nacional de Meio Ambiente). As conferências
iniciam as discussões com o princípio
básico de que o diálogo é
o principal instrumento coletivo que se tem
para enfrentar os grandes problemas.
Em Pernambuco, temas como revitalização
do Rio São Francisco, seca, impacto
da ferrovia Transnordestina, proteção
dos mangues, Mata Atlântica e Caatinga,
além do desenvolvimento do Pólo
Gesseiro devem ser bastante discutidos pelos
participantes. (Com informações
do Ibama/PE).