10/11/2005 - Ativistas e voluntários
do Greenpeace foram covardemente agredidos pela
segurança de uma usina termelétrica
a carvão nas Filipinas durante protesto
pacífico contra o uso de energia causadora
do aquecimento global. Os manifestantes foram
atingidos com pedras, tiros e canos, e cinco
deles tiveram que ser levados ao hospital.
A segurança
da usina disparou tiros contra pessoas
desarmadas, que protestavam apenas
com faixas e cartazes.
O voluntário alemão
Jens Loewe, 36, foi atingido com canos
de metal. Os filipinos Janine Mercado,
Tomás Leonor, Pam Palma, e
a neo-zelandeza Debra Gay Pristor
receberam pedradas e também
tiveram que ser atendidos. O Greenpeace
condenou veementemente o ataque.
“Estamos desapontados pela atuação
da equipe de segurança da usina
filipina.
O carvão é o culpado
aqui, não as pessoas que protestam
pacificamente”, afirmou o coordenador
da campanha de Energia do Sudeste
Asiático, Red Constantino.
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Doze ativistas e voluntários
do Greenpeace foram detidos, e poderão
responder a processo. “Estamos respondendo por
termos cinco de nossos ativistas feridos em
manifestação pacífica pela
segurança da usina de Mansiloc”, protestou
Constantino.
“Estamos decepcionados pela segurança
da usina preferir proteger os interesses de
uma empresa que causa danos às pessoas
e ao meio ambiente.
Depois do ataque, o Greenpeace
está mais determinado do que nunca
a levar à população do
sudeste asiático a mensagem do Tour
Revolução de Energia na Ásia.
A mensagem da campanha é lutar contra
as mudanças climáticas e pedir
a utilização de fontes limpas
de energia na região.
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