11/11/2005 - A integração
das ações ambientais fluminenses
de modo a permitir a construção
de políticas ambientais que possibilitem
a gestão participativa das três
esferas de governo - federal, estadual e municipal
- é a principal prioridade do novo
chefe da representação do Ministério
do Meio Ambiente no Rio, Rogério Rocco.
Ele será empossado no cargo na tarde
de hoje pela ministra do Meio Ambiente, Marina
Silva.
De acordo com Rocco, uma
das medidas que devem ser adotadas a curto
prazo é a criação de
um Cadastro Estadual de Unidades de Conservação,
do qual devem constar todas as áreas
protegidas. Isso permitirá aos gestores
informações sobre cada uma dessas
áreas e facilitar as ações
de conservação. Ele lembrou
que o Rio abriga três importantes parques
ecológicos com grande capacidade de
visitação e de arrecadação
com a cobrança de ingresso - o Parque
Nacional da Tijuca, o Parque de Itatiaia e
o parque da Serra dos Órgãos.
Para ele, esses parques merecem atenção
especial.
Rocco disse que o orçamento
do Ministério do Meio Ambiente para
investimentos em área de preservação
no estado chega a R$ 20 milhões, dos
quais aproximadamente R$ 8 milhões
são usados no manejo e implementação
das unidades de conservação,
com medidas de
infra-estrutura e compra de equipamentos para
a fiscalização das áreas
conservadas.
Funcionário do Ministério
do Meio Ambiente, em 2000 o ambientalista
Rogério Rocco exerceu a função
de coordenador do Fundo Nacional do Meio Ambiente
e foi secretário Municipal de Meio
Ambiente de Niterói. Entre 2001 e 2003,
Rocco coordenou o Projeto de Recuperação
e Conservação de Manguezais
da Baía de Guanabara. O novo gerente
também foi fundador e coordenador da
organização Os Verdes - Movimento
de Ecologia Social, entre 1987 e 2005.