16/11/2005 - A Fundação
Parque Zoológico de São Paulo
esclarece que, a “Febre maculosa” é
uma doença transmitida por uma espécie
de carrapato necessariamente contaminado por
uma bactéria chamada Rickettsia rickttesii.
O vetor ou transmissor dessa doença
é o carrapato-estrela, Amblyomma cajennense.
O Parque do Estado corresponde a uma área
com mais de 5 milhões de metros quadrados,
remanescente da Mata Atlântica e como
espaço natural, inúmeros animais
compõe seu ecossistema, incluídos
aí ectoparasitos como carrapatos. O
Zoológico de São Paulo ocupa
uma pequena parte dessa área, e o espaço
onde se dá a exposição
e visitação não é
área de mata nativa, mas área
com intervenção e controle humano.
Nos recintos e nas áreas
adjacentes onde são mantidos os animais
da coleção do zôo e por
onde circulam os visitantes e funcionários,
não tem sido identificada a presença
de carrapatos, em decorrência da existência
de um Programa de Medicina Preventiva que
controla a saúde dos animais, por meio
de um sistema de quarentena de animais recebidos
e controle de animais invasores.
A ocorrência de um
caso em determinado local do PARQUE DO ESTADO,
não apresenta relação
com os animais do acervo do ZÔO, uma
vez que o carrapato, para apresentar perigo
ao homem, necessitaria sugar o sangue de um
animal infectado (denominado animal reservatório
- cães domésticos, cavalos e
capivaras) e essas espécies não
estão presentes no Zoológico
de São Paulo.
Cabe salientar que, em 47
anos de existência, nenhum caso de “febre
maculosa” foi detectado entre os funcionários
e colaboradores desta Fundação.
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