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CETESB E INPE RENOVAM CONVÊNIO PARA O MONITORAMENTO DO RIO PARAÍBA DO SUL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2005

25/11/2005 - A CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais vão renovar o Convênio de Cooperação Técnico-Científica, em vigência há cinco anos, para dar continuidade ao projeto de monitoramento do Rio Paraíba do Sul, com a implantação da rede-piloto de plataformas hidrológicas de coletas de dados, operada com satélites do INPE.

O novo convênio vai ser assinado no próximo dia 28 de novembro, às 10,30 horas, no Complexo Químico da BASF, localizado na Avenida Brasil, 791, Bairro Engenheiro Neiva, em Guaratinguetá, com as presenças do presidente da CETESB, Rubens Lara, e do diretor de Controle de Poluição Ambiental, Otávio Nakano, além de representantes do INPE e do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – CBH-PS.

O convênio prevê também a realização de pesquisas, ensino, intercâmbio de informações técnico-científicas e operacionais e desenvolvimento de trabalhos cooperativos de interesse comum, principalmente ligados às áreas de meteorologia e sensoriamento remoto, com comunicação via satélite.

Na mesma data, será inaugurada a segunda estação da Rede-Piloto de Plataformas Hidrológicas de Coletas de Dados da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, junto à captação de água da empresa Basf, em Guaratinguetá. A rede de plataformas de coleta de dados será composta por sete unidades, que ficarão instaladas ao longo do trecho paulista do Rio Paraíba. Além da estação de Cruzeiro, inaugurada em março deste ano na captação da empresa Maxxion, e a de Guaratinguetá, as outras cinco Plataformas de Coleta de Dados (PCD) ficarão situadas na captação de água de Queluz, na SABESP em Pindamonhangaba, na Petrobras, em São José dos Campos, e nas captações da Cervejaria Kaiser Brasil, em Jacareí e em Santa Branca.

A nova rede será a primeira do Rio Paraíba operada por meio de satélites - SCD-1 e 2 e CBERS-2 - desenvolvidos pelo INPE, permitindo que as entidades parceiras do projeto recebam dados a cada 100 minutos, em tempo quase real.

As PCDs serão dotadas de sensores que irão medir um conjunto de sete parâmetros, que irá indicar poluição de natureza química e orgânica. Serão medidos oxigênio dissolvido, condutividade, pH, temperatura, salinidade, turbidez das águas, além do nível do rio e pluviosidade do trecho.

Além da CETESB, este empreendimento conta com a participação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - CBH-PS, Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC, do INPE, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e empresas do Vale do Paraíba.

As aplicações

O monitoramento das águas do Rio Paraíba deverá oferecer subsídios a órgãos envolvidos na ocorrência de eventos extremos de poluição e enchentes permitindo desenvolver, no futuro, um sistema de alerta para o caso de acidentes com cargas perigosas. Outra vantagem do monitoramento é a coleta noturna dos dados.

Com a consolidação dos resultados que já começam a ser gerados nessa fase de testes da PCD instalada em Cruzeiro, será possível conhecer o comportamento do rio no período noturno, quando diminui a atividade industrial no Vale, e até detectar lançamentos clandestinos que poderiam ser feitos à noite.

Com a ampliação de pontos monitorados na bacia, integrando dados de qualidade e quantidade da água, será possível gerar séries de dados confiáveis, respaldadas nas séries históricas da CETESB e do CPTEC/INPE. A expectativa é de que os dados da rede possam ainda fundamentar o processo de outorga e cobrança pelo uso da água; subsidiar o planejamento e a execução de obras; ordenar o uso e a ocupação do solo; e oferecer subsídios a estudos hidrológicos para projetos e obras hidráulicas e de abastecimento.

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Renata Egydio)

 
 
 
 
 
 

 

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