24/11/2005 - O ministro
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
Roberto Rodrigues, criou um grupo executivo
permanente para propor políticas públicas
específicas para a Amazônia Legal.
Em 120 dias, o grupo deverá encaminhar
à aprovação de Rodrigues
o Plano Executivo de Desenvolvimento Sustentável
do Agronegócio na Amazônia Legal
(PSDA). “É preciso ter um olhar diferenciado
para certas regiões do país,
levando em conta o regionalismo e a sustentabilidade
dos recursos naturais ao estabelecer projetos
e programas”, disse o ministro.
A Amazônia é
uma das prioridades do governo, lembra Rodrigues.
“O ministério participa dos sete grupos
interministeriais que tratam da região.”
Segundo ele, isso reforça a criação
de um núcleo no ministério para
articular, propor e executar ações
voltadas ao desenvolvimento sustentável
do agronegócio na Amazônia Legal,
com estímulo à produtividade,
à sanidade e à qualidade, o
que contribuirá para a redução
das desigualdades e inclusão social.
“Pedi, por exemplo, à Embrapa que se
dedique mais aos estudos de plantas medicinais.”
Ao estabelecer as suas prioridades,
o núcleo executivo permanente do Ministério
da Agricultura, criado por meio de portaria,
deverá considerar as decisões
oriundas dos outros sete grupos interministeriais
que também propõem políticas
públicas para a Amazônia Legal.
Eles tratam, entre outros temas, de desenvolvimento
sustentável, agricultura sustentável,
redução de desmatamento e biodiesel.
Presidido pelo assessor
especial do ministro Manoel Valdemiro da Rocha,
o grupo é integrado por representantes
de todas as secretarias do Ministério
da Agricultura e das empresas e órgãos
vinculados: Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab), Comissão
Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac)
e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).