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INPA REÚNE GRANDE PATRIMÔNIO DA BIODIVERSIDADE AMAZÔNICA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2005

30/11/2005 - Berço de um patrimônio sóciocultural que desperta o interesse e a cobiça de muitos países, a Amazônia é objeto de pesquisas e de trabalhos desenvolvidos em todo o mundo, nas mais diversas áreas. Ao longo de muitos anos, boa parte desse conhecimento foi sendo armazenada e catalogada com o objetivo de preservar e utilizar racionalmente a fonte geradora de todos esses dados, os seres vivos. Calcado nesta idéia, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), instituto vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), investe, há cerca de 50 anos, na formação e manutenção de suas Coleções Científicas que, atualmente, reúnem mais de cinco milhões de exemplares de nossa fauna e flora.
As coleções do Inpa estão organizadas em três áreas: Botânica, Microbiologia e Zoologia. Segundo o pesquisador Célio Magalhães, a área de Botânica reúne o Herbário (acervo de plantas), a Xiloteca (acervo de madeiras), a Carpoteca (acervo de frutos) e a Palincoteca (acervo de pólen); a de Microbiologia engloba as coleções de microorganismos de interesse medicinal e agrossilvicultural; e a de Zoologia, que abrange as coleções de aves, mamíferos, peixes, répteis e anfíbios, e de invertebrados.

Célio Magalhães, que é o curador do acervo de Invertebrados, destaca que esse sistema de curadoria foi desenvolvido sob a iniciativa dos próprios pesquisadores do Inpa, face à diversa e ampla demanda de informações a serem processadas. "À medida em que se desenvolvia pesquisas e trabalhos de coleta de materiais em campo, surgia a necessidade de se manter amostras do material biológico que era coletado e estudado pelos pesquisadores e colaboradores do instituto", explica.

Cada coleção é uma fonte estratégica de dados, que permite o intercâmbio de conhecimentos com diversos centros científicos e universidades do mundo inteiro. As coleções do Inpa são consideradas, junto às do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), em Belém, um referencial no estudo sobre a região amazônica. "Cada informação coletada e armazenada nos acervos é um registro documental de determinadas épocas e regiões", destaca Magalhães, referindo-se às amostras de fauna e flora obtidas durante os processos de coleta e que ajudam a revelar a composição biológica de determinada localidade.
Para elucidar o emprego deste recurso na avaliação do ecossistema, o pesquisador utilizou como exemplo o caso da construção da barragem de Tucuruí, localizada no rio Tocantins, a 250 quilômetros de sua foz, construída na década de 1980. Exemplares de animais e plantas encontrados anteriormente ao início das obras são importantes instrumentos de avaliação do impacto da construção ao meio ambiente e às espécies nativas da região. "Além disso, cada amostra poderá ser uma base para comparação com estudos desenvolvidos no futuro", observa Magalhães.

Banco de Dados

Como forma de disponibilizar todo o conteúdo reunido nas coleções científicas, o Inpa está agilizando a informatização dos bancos de dados de cada acervo. O Herbário, por ser o mais antigo, já está em fase de conclusão. Em contrapartida, o de Invertebrados ainda passa por dificuldades no processo de registro das espécies, devido ao número e à própria metodologia de organização das mesmas.

"No acervo de Invertebrados, cada inseto alfinetado representa um lote, e pela variedade e quantidade de exemplares contidos no acervo, o processo de organização torna-se muito demorado. Diferentemente do processo de classificação dos peixes e dos carangueijos, por exemplo, cujos lotes são formados por vários animais da mesma espécie, colhidos no mesmo local, dia e evento de coleta", destaca a pesquisadora Lúcia Py-Daniel. Portanto, os programas de registro e os métodos de informatização variam de acordo com o próprio acervo e refletem a fase de conclusão em que se encontra cada um.

Descartando os problemas técnicos previsíveis, a meta, segundo aponta Célio Magalhães, é implantar um Portal das Coleções. As consultas poderão ser realizadas no site do Inpa.

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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