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CIRO GOMES DESTACA IMPORTÂNCIA DO PROJETO SÃO FRANCISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2005

09/12/2005 - "O projeto de integração do São Francisco às bacias do Nordeste setentrional está dentro de um contexto para tirar a região de um atraso secular", explicou hoje (9/12), pela manhã, o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, na abertura do seminário "Projeto São Francisco e o Semi-Árido", realizado no auditório do Ministério do Planejamento, em Brasília. O ministro ressaltou que esse é um projeto estruturante, que ajudará a estimular o desenvolvimento, ao lado de outras ações do Governo Federal voltadas para aquela região do País. "Como o interior do Nordeste pode se desenvolver sem água, entre outras coisas?", indagou.

O empreendimento beneficiará 12 milhões de pessoas em pequenas, médias e grandes cidades de quatro estados: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na área que será atendida pelo empreendimento a disponibilidade de água é inferior a um terço do mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) - 1.500 metros cúbicos por habitante ao ano - como indispensável à sustentabilidade da vida humana. No agreste de Pernambuco, por exemplo, essa disponibilidade é inferior a 400 m³/habitante /ano. Em toda a região a ser beneficiada pelo projeto, nos quatro estados, a disponibilidade média é de 450 m³/habitante/ano.

"Falta água em um pedaço do Brasil, no caso o Nordeste setentrional, e o único manancial que pode responder essa demanda na própria região é o rio São Francisco", afirmou Ciro Gomes, lembrando que o Velho Chico detém 70% de toda a água do Nordeste. O ministro lembrou que o rio suporta, de maneira sustentável, a integração com as bacias dos quatro estados beneficiados. "Os maiores inimigos do projeto são a desinformação e o preconceito", completou Ciro Gomes.

O próprio Comitê da Bacia do São Francisco aprovou os números relativos à vazão do rio, o que demonstra que o Velho Chico tem água suficiente para garantir o projeto. Esses números, confirmados pela Agência Nacional de Águas (ANA), revelam que a vazão média do São Francisco, em sua foz, é de 2.850 m³/s, enquanto a vazão mínima garantida é de 1.850 m³/s. Já a vazão ecológica, ou seja, a trava de segurança estabelecida pelo Ibama, é de 1.300 m³/s.

A vazão disponibilizada pelo Plano de Bacia do São Francisco, para diferentes usos, é de 360 m³/s. Atualmente, todos os projetos de irrigação ou de abastecimento de água existentes na bacia consomem 91 m³/s. O Projeto São Francisco vai captar, apenas, 26 m³/s, ou seja, 1,4% da vazão mínima garantida na foz do rio, e essa água será destinada ao abastecimento humano e a dessedentação animal, conforme estabelece a outorga definitiva emitida pela ANA.

O ministro da Integração Nacional destacou que não é possível olhar para o projeto sem se preocupar com a vida do rio e que, por isso, a revitalização do São Francisco já está em andamento. Este ano, por exemplo, foram aplicados pelos Ministérios da Integração Nacional e do Meio Ambiente R$ 100 milhões na recuperação do rio. Entre as principais ações em execução estão a recuperação das matas ciliares e as obras de saneamento básico. Atualmente, mais de 200 comunidades da bacia do São Francisco lançam esgotos "in natura" na calha do rio.

O seminário "Projeto São Francisco e o Semi-Árido" prossegue nesta tarde, com apresentações e debates sobre o empreendimento, e tem encerramento previsto para 18h30. O evento é promovido pelo Ministério da Integração Nacional e pela Secretaria Geral da Presidência da República. O ministro das Relações Institucionais, Jacques Wagner, que participou da abertura, disse que o Governo Federal tem mostrado disposição para o debate. "Esse exercício, que tem o intuito de esclarecer, amadurece o nosso objetivo", afirmou Wagner.

 
 

Fonte: Ministério da Integração Nacional (www.integracao.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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