06/12/2005 - O Programa
de Prevenção e Controle de DST/Aids
para povos indígenas da Fundação
Nacional de Saúde (Funasa) completou
três anos ontem (01), dia Mundial de
Luta contra Aids. Com as ações
da Fundação, que são
parte do Programa Nacional de DST/Aids do
Ministério da Saúde, estão
sendo beneficiados 403 mil, dos 454 mil indígenas
brasileiros.
Em parceria com o Ministério
da Saúde e o Banco Mundial, de 2003
a 2006, serão investidos R$ 18 milhões
no combate a DST/Aids nas comunidades indígenas.
Os recursos são aplicados na distribuição
de medicamentos para tratamento de DST, preservativos,
acompanhamento pré-natal, realização
de oficina de produção de material
educativo e capacitação de Agentes
Indígenas de Saúde (AIS).
Em 2006, será executada
uma parceria entre o programa HIV/Aids e o
Programa de Atenção Básica
à Saúde da Mulher e Criança
Indígena, para diagnosticar o vírus
HIV em gestantes e combater a transmissão
de mãe para filho. As ações
piloto dessa parceira serão realizadas
inicialmente nos estados do Rio Grande do
Sul, Roraima e Mato Grosso Sul.
Atualmente, 1.432 gestantes
indígenas têm acesso ao diagnóstico
da sífilis, HIV, Sorologia e Hepatite.
Dentre elas, foram diagnosticadas 43 portadoras
do vírus HIV. Também em 2006,
serão executadas ações
em parceria com Programa de Controle de Hepatite,
Imunização e Tuberculose para
combater as co-infecções como
a pneumonia, por exemplo.
A ocorrência de Aids
em indígenas é maior nos estados
do Rio Grande do Sul, Roraima, Minas Gerais
e São Paulo. Desde 1987, foram diagnosticados
123 casos.
Como parte das ações,
entre os dias 28 e 30, foi realizada em Recife
(PE), uma capacitação para 45
profissionais de saúde para implantação
do Programa no estado.
Fonte: Funasa.