02/12/2005 – Os representantes
indígenas que criticam a construção
da usina hidrelétrica de Belo Monte,
no rio Xingu, não devem ser chamados
para discutir o projeto com o governo federal.
"Quem trabalha com essas comunidades
sabe que escutar o índio não
é chamá-lo para uma reunião",
diz Márcio Zimmermann, secretário
de Pesquisa e Desenvolvimento Energético
do Ministério de Minas e Energia, em
entrevista à Agência Brasil.
Ontem (1°) o Supremo Tribunal Federal
(STF) autorizou a construção
da usina.
"Vamos fazer um estudo
prévio sem que haja uma manipulação
política e faremos isso quando conseqüências
forem surgindo", afirmou. Segundo ele,
será feito um "estudo antropológico"
para saber que impactos a usina de Belo Monte
terá na vida das comunidades. Algumas
lideranças indígenas afirmam
que o projeto vai atingir o Parque Nacional
do Xingu – reserva indígena localizada
no Pará.
O secretário de Desenvolvimento
Energético diz que o estudo antropológico
será feito após o estudo ambiental
da área. Zimmermann afirma que, até
o momento, a usina não foi implementada,
e portanto, impactos não foram gerados.
Segundo ele, a construção
da usina é importante para as regiões
Norte e Nordeste do país. "O Brasil
é um país com características
de país em desenvolvimento e tem crescido
de forma que a demanda de energia seja bastante
forte", conta.
De acordo com o ministério,
o projeto para a implantação
de Belo Monte vem sendo estudado há
anos, sendo que sua última versão,
compatibiliza aspectos ambientais de modo
a reduzir a área alagada e não
incluir populações indígenas.
Da Agência Brasil
Brasília – Os representantes
indígenas que criticam a construção
da usina hidrelétrica de Belo Monte,
no rio Xingu, não devem ser chamados
para discutir o projeto com o governo federal.
"Quem trabalha com essas comunidades
sabe que escutar o índio não
é chamá-lo para uma reunião",
diz Márcio Zimmermann, secretário
de Pesquisa e Desenvolvimento Energético
do Ministério de Minas e Energia, em
entrevista à Agência Brasil.
Ontem (1°) o Supremo Tribunal Federal
(STF) autorizou a construção
da usina.
"Vamos fazer um estudo
prévio sem que haja uma manipulação
política e faremos isso quando conseqüências
forem surgindo", afirmou. Segundo ele,
será feito um "estudo antropológico"
para saber que impactos a usina de Belo Monte
terá na vida das comunidades. Algumas
lideranças indígenas afirmam
que o projeto vai atingir o Parque Nacional
do Xingu – reserva indígena localizada
no Mato Grosso.
O secretário de Desenvolvimento
Energético diz que o estudo antropológico
será feito após o estudo ambiental
da área. Zimmermann afirma que, até
o momento, a usina não foi implementada,
e portanto, impactos não foram gerados.
Segundo ele, a construção
da usina é importante para as regiões
Norte e Nordeste do país. "O Brasil
é um país com características
de país em desenvolvimento e tem crescido
de forma que a demanda de energia seja bastante
forte", conta.
De acordo com o ministério,
o projeto para a implantação
de Belo Monte vem sendo estudado há
anos, sendo que sua última versão,
compatibiliza aspectos ambientais de modo
a reduzir a área alagada e não
incluir populações indígenas.