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O TURISMO PRECISA DE SOLIDARIEDADE, CAPITAL SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2005

09/12/2005 - Turismo, Solidariedade e Inclusão; Turismo, Valorização da Brasilidade e Construção do Capital Social; e Turismo e Políticas Públicas de Inclusão foram três das palestras desta sexta-feira no fórum Diálogos do turismo - uma viagem de inclusão, realizado pelo Ministério do Turismo em parceria com o Instituto Brasileiro de Administração Municipal, no Hotel San Marco em Brasília. O senador Cristovam Buarque, a socióloga Tânia Zapata e Maria da Graça Rua, respectivamente, foram os palestrantes.

Cristovam Buarque, que presidiu o Conselho de Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), acha que a inclusão social não é mais necessária para dinamizar a indústria e o comércio. Já o turismo precisa, por exemplo, nos restaurantes e hotéis, da mão-de-obra especializada, para uma gerência, mas também da mão-de-obra que vem do lado do excluído, como o garçom e a camareira. “O turismo é um setor integrador e includente, que ajuda a derrubar barreiras das fronteiras políticas, geográficas, culturais e comerciais. Também ajuda a quebrar a fronteira social que exclui a população pobre da rica, promovendo o emprego da mão-de-obra excluída”, diz o ele.

O foco da conferência de Tânia Zapata foi como explorar os limites e possibilidades da coesão social em relação ao desenvolvimento da atividade turística nos territórios, às comunidades tradicionais e aos grupos e movimentos sociais. A socióloga discursou sobre como mobilizar, construir e fortalecer o capital social e a brasilidade nos territórios, visando-se a construção, via turismo, de uma sociedade menos perversa e excludente. Para ela, há no Brasil pouca participação do turismo para o favorecimento da inclusão social porque ele ainda não é desenvolvido. “É preciso investir com força total na reposição do produto Brasil com uma imagem nova e para o desenvolvimento do receptivo internacional, ações em que o Ministério do Turismo já está dando grandes passos”, enfatiza.

Riquezas - Alguns entraves ainda precisam ser superados para o desenvolvimento do turismo como fator de inclusão social, é o que pensa Tânia Zapata. O setor privado, por exemplo, ainda não se deu conta do bom negócio que é o turismo para a geração de riquezas, disse. A criação de um programa nacional inovador de financiamento, o apoio à formação de administradores nacionais de hotelaria e a articulação de nova estratégia de promoção turística compartilhada pelo MTur, Embratur e operadoras internacionais são estratégicas sugeridas por ela para superar as dificuldades.

“Também precisamos da construção de capital social. O nosso povo é simpático, comunicativo acolhedor. É sensível e intimista. Intuitivo, criativo e surpreendente. Tranqüilo, irônico e autogozador. Mas ainda não investimos no capital social. Precisamos de pessoas com acesso à informação, com visão crítica e capacidade de transformação e de cooperação”, diz. “O capital social hoje é tão importante quanto o capital financeiro. Recursos relacionais e de articulação são muito valorizados no mundo empresarial de hoje e seria um passo importante para o turismo brasileiro”, analisa Tânia Zapata.

Políticas públicas - Maria da Graça Rua direcionou o foco de sua palestra para a questão das políticas públicas. “Para se ter ações concretas em turismo que gerem seu desenvolvimento e a inclusão social é necessário criar políticas públicas que se concretizem em ações que devem privilegiar todos os envolvidos. É preciso que todas as partes saiam beneficiadas para que uma política seja aceita e vigore”, explica. De acordo com Graça Rua, para que o turismo se desenvolva e promova a inclusão social é preciso investir na segurança, na educação, na saúde, no saneamento e em melhores condições sanitárias para uma região. “Um país sem essas questões superadas não atrai turista e o desenvolvimento advindo desse setor não é cogitado”, diz ela.

 
 

Fonte: Ministério do Turismo (www.turismo.gov.br)
Assessoria de imprensa (Isabel de Assis)

 
 
 
 
 
 

 

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