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SANTA MARIA É O PRIMEIRO MUNICÍPIO GAÚCHO A ADERIR AO PROGRAMA CIDADE AMIGA DA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Santa Maria (RS) – Brasil
Dezembro de 2005

02/12/2005 - Santa Maria tornou-se hoje o primeiro município gaúcho a aderir ao programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace. O prefeito Valdeci Oliveira (PT) assinou o termo “Compromisso pelo Futuro da Floresta” juntamente com o Greenpeace e a Fundação Moã, durante solenidade realizada na Câmara Municipal de Santa Maria.

O objetivo do Cidade Amiga da Amazônia é que os municípios brasileiros implementem leis locais para evitar o consumo de madeira amazônica proveniente de desmatamentos e extração ilegal nas licitações da prefeitura. “Santa Maria é a primeira cidade gaúcha que adota medidas concretas para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, comemora Adriana Imparato, do programa Cidade Amiga da Amazônia do Greenpeace. “Ao adotar critérios para a compra de madeira nas licitações promovidas pela prefeitura, Santa Maria está ajudando a fechar o mercado para quem trabalha com madeira de origem criminosa”.

“Esse é um protocolo histórico para Santa Maria. Mas não é só isso. Além dele, promoveremos muitas ações casadas com o Greenpeace, fazendo a fiscalização da madeira que passa por aqui”, afirmou o prefeito de Santa Maria, Valdeci Oliveira, durante a assinatura do termo de compromisso com o programa Cidade Amiga da Amazônia.

A indústria madeireira é uma das principais forças de destruição da Amazônia. Cerca de 64% da madeira produzida na região é consumida pelo mercado brasileiro e as prefeituras consomem grandes volumes em obras públicas e mobiliário. Entre 2003 e 2004, 26.130 quilômetros quadrados de floresta foram destruídos na Amazônia, o equivalente a seis campos de futebol desmatados por minuto.

Ao aderirem ao programa do Greenpeace, as prefeituras contribuem de maneira concreta para reduzir a destruição criminosa da floresta. Para tornar-se uma “Cidade Amiga da Amazônia”, as administrações devem formular leis municipais que exijam quatro critérios básicos em qualquer compra ou contratação de serviço que utilize madeira produzida na Amazônia: proibir o consumo de mogno, uma espécie ameaçada; exigir, como parte dos processos de licitação, provas da origem legal e em Planos de Manejo Florestal da madeira; dar preferência à madeira certificada pelo FSC, um sistema que garante a origem sustentável do produto florestal; e orientar construtores e empreiteiros a substituir madeiras descartáveis utilizadas em tapumes, fôrmas de concreto e andaimes por alternativas reutilizáveis como ferro ou chapas de madeira resinada.

“É com muita satisfação e entusiasmo que a Fundação Moã participa deste movimento, incentivando o manejo responsável da floresta amazônica, numa tentativa de preservar sua rica biodiversidade, que ainda nem é totalmente conhecida”, disse Luiz Giovani Pozzobon, presidente do conselho administrativo da Fundação Moã . “A proteção da Amazônia depende de iniciativas individuais e coletivas. Todos nós podemos – e devemos – fiscalizar a origem da madeira que utilizamos”. Outros 23 municípios já participam do programa do Greenpeace, incluindo São Paulo (SP), Manaus (AM) e, no estado de São Paulo: Botucatu, Piracicaba, Santos, Guarulhos, Osasco, Americana e Campinas, entre outros.

 
 
Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa
Foto: Greenpeace
 
 
 
 
 
 

 

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