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STF DECIDE NÃO JULGAR AÇÃO CONTRA BELO MONTE

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Dezembro de 2005

01/12/2005 - O Supremo Tribunal Federal (STF) analisou hoje a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra o decreto legislativo que autoriza a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. A maioria dos ministros do Supremo entendeu que a ADI não era a ferramenta adequada para discutir o decreto, já que não visava alterar uma lei de efeito geral para a população.

Com o resultado, a Procuradoria-Geral da República e os advogados das organizações civis que entraram com a ADI no Supremo estão estudando novas medidas a serem adotadas, como uma ação contra a União, que responde pelo decreto, já que comunidades que serão afetadas não foram ouvidas. O Procurador-Geral da República Antônio Fernando de Souza entrou com a ADI no STF no dia 26 de agosto, atendendo à representação feita pelo Greenpeace, Instituto Sócio-Ambiental (ISA), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Centro dos Direitos das Populações da Região do Carajás-Fórum Carajás,

em 21 de julho. O relator do processo no Supremo, o ministro Carlos Ayres de Britto, e mais três ministros deram razão à Procuradoria, ao Greenpeace e ao ISA, mas o restante dos ministros adotou postura mais conservadora e optou por sequer julgar a matéria.

O projeto de aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte, localizado no rio Xingu, é objeto de antiga polêmica e resistência das populações que vivem no local de sua implantação, notadamente dos povos indígenas que terão suas terras afetadas tanto pelas obras como pelo funcionamento da usina hidrelétrica.

Para Sérgio Leitão, Diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, a luta contra Belo Monte continua, e novos mecanismos jurídicos serão levantados para impedir a construção dessa obra, que trará muitos prejuízos ambientais para a Amazônia e para as populações tradicionais que vivem no local.

 
 
Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa
Foto: Greenpeace
 
 
 
 
 
 

 

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