Manaus – Criado em 2000
pela Universidade Federal da Amazônia
(Ufam), o Piatam (Potenciais Impactos e Riscos
Ambientais da Indústria do Petróleo
e Gás Natural no Amazonas) é
"um grande programa de pesquisa sociambiental",
na avaliação de Alexandre Rivas,
um dos coordenadores do projeto.
Hoje, o principal objetivo
do projeto é monitorar as atividades
de produção e transporte de
petróleo e gás natural provenientes
de Urucu – a maior província petrolífera
terrestre do Brasil, localizada na floresta
amazônica.
Patrocinado pela Petrobras
e pela Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep), o projeto reúne hoje cerca
de 200 participantes diretos somente na parte
terrestre, entre cientistas e técnicos
das maiores e mais importantes instituições
de ensino e pesquisa do Amazonas.
Participam do projeto a
Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o
Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
(Inpa), a Fundação Centro de
Análises, Pesquisa e Inovação
Tecnológica (Fucapi), além de
pesquisadores do Centro de Pesquisas da Petrobras
(Cenpes) e da Coordenação de
Estudos de Engenharia e Pós-Graduação
da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ/Coppe).
Segundo os coordenadores
do programa, as ações do Piatam
são feitas em excursões em barcos,
em quatro diferentes estações
hidrológicas do Rio Solimões
- entre Coari, onde se localiza o Terminal
do Solimões (Tesol) e Manaus, onde
fica a refinaria Isaac Sabbá (Reman).
No trecho navegam os petroleiros
da Petrobras e, por isto mesmo, é intensa
a atividade de carga e descarga do óleo
produzido em Urucu. O coordenador do programa
na parte gerenciada pela Ufam, Alexandre Rivas
disse que o projeto permite "obter subsídios
que viabilizam tomadas de decisões
frente a eventuais contingências da
indústria petrolífera na Amazônia".
Na avaliação
de Fernando de Miranda Pellon, coordenador
geral do projeto pela Petrobras, a obtenção
de subsídios, além de viabilizar
uma rápida tomada de decisões
, "garante a excelência das ações
da área de Segurança, Meio Ambiente
e Saúde (SMS) da Petrobras, tornando,
por outro lado, ecologicamente sustentável
e empresarialmente responsável a exploração
e produção de petróleo
e gás na maior floresta tropical do
mundo".