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IBAMA REALIZA I ENCONTRO NACIONAL DOS CHEFES DE DICOF

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2005

(30/11/05) - O presidente do Ibama, Marcus Barros, abriu hoje em Brasília o I Encontro Nacional dos chefes da Divisão de Coordenação e Fiscalização (Dicof). Segundo Barros, o setor de fiscalização da Casa, pelo papel que desempenha – com ramificações em todos os estados - é um dos mais importantes do Ibama e continuará merecendo todos os esforços para dotá-lo de maiores investimentos em infra-estrutura técnica, tecnológica e operacional, além da capacitação dos servidores. Barros falou a uma platéia de 40 diretores de Dicof, em auditório do Hotel Phenícia. A abertura do evento contou ainda com as presenças à mesa do diretor de Proteção Ambiental, Flávio Montiel; do coordenador de Fiscalização Ambiental, Arty Fleck e do coordenador de Zoneamento e Monitoramento Ambiental, Francisco Oliveira Filho.

Após a exposição do presidente do Ibama, aplaudido pelos presentes, Flávio Montiel fez um balanço do trabalho de fiscalização ambiental realizado no país. Segundo ele, desde 2002 o Ibama vive uma fase de transição. Está deixando de ser um órgão de fiscalização de delitos menores para pensar e atuar em defesa de questões maiores e estratégicas para o Brasil. De acordo com ele, o Ibama é um órgão vital ao desenvolvimento e até mesmo à soberania do país, que, hoje, por exemplo, sofre com tentativas freqüentes de tráfico de patrimônio genético da fauna e flora das florestas para patenteamento no exterior.

Depois de treze anos sem promover concursos e cursos de capacitação, a partir de 2002 o Ibama começou a realizá-los. Foram nove cursos de capacitação de analistas ambientais aprovados em novos concursos, seis para servidores antigos. Todos estão sendo informados e atualizados em relação à legislação e procedimentos vigentes, além de treinados, sobretudo, para uma intervenção preventiva dos delitos (não essencialmente punitiva), mais produtiva, segura e eficiente. Montiel destacou que a dotação de recursos do Ibama deve ser compatível com as áreas estratégicas de investimento do País, como, por exemplo, o Agronegócio.

Desmatamento – Flávio Montiel e equipe fizeram, para os chefes da Dicof, uma avaliação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia Legal. Segundo Montiel, o órgão obteve em 2005 o melhor resultado do último quadriênio no combate ao desmatamento ilegal na Amazônia. Se em 2002 a área abatida foi de 226 mil hectares (e em 2003 e 2004 de 359 mil e 355 mil ha), caiu neste ano para 165 mil hectares.

Por sua vez o valor das multas cresceu a cada exercício. Saltou de R$ 70 milhões em 2002 a R$ 241 milhões neste ano. Mais que triplicou, enquanto o desmate mingua. “O total de multas em 2005 supera expectativas quando inclui todos os crimes ambientais: fica em R$ 2.219 bilhões, quatro vezes mais que em 2004 (R$ 793 milhões). O valor até aqui arrecadado com a cobrança passou de R$ 4 milhões a R$ 24 milhões”, afirmou Flávio.

Segundo ele, contribuiu para este desempenho a decisão da ministra Marina e do presidente Lula de quintuplicar o valor das multas por corte ilegal de madeira - R$ 5 mil por hectare ou fração. A fiscalização tem inibido a ação predatória nas pontas, em campo e nos tribunais, embora, acredita Flávio, se possa avançar, sobretudo no plano judicial. “O Brasil acertou quando em 1998 passou a considerar “crime” (não só irregularidade) os danos ambientais. A natureza ganhou o justo status de bem difuso, coletivo - princípio universal. Contudo, sociedade, autoridades e parlamento devem se dar conta de que já passa a hora de o país aprimorar a legislação, pois sua eficácia perdeu fôlego para proteger os recursos naturais”, finalizou o diretor.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom (Rubens Amador)

 
 
 
 
 
 

 

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