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CETESB INTENSIFICA MONITORAMENTO DAS PRAIAS NOS MESES DE JANEIRO E FEVEREIRO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Janeiro de 2006

06/01/2006 - Desde a década de 1970, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB realiza o monitoramento da qualidade das praias, com uma rede de 154 pontos de amostragem, distribuídos ao longo dos 427 quilômetros de litoral do Estado de São Paulo. Normalmente as coletas são feitas uma vez por semana, aos domingos, mas nos últimos anos, nos meses de janeiro e fevereiro, coincidindo com o período de realização das campanhas do Verão Limpo, a agência ambiental paulista passou a intensificar a amostragem para três coletas semanais, nas praias que apresentam maior fluxo de turistas. Assim, os resultados são atualizados três vezes por semana – nos domingos e nas terças e quintas-feiras - , e podem ser conferidos pelos usuários através da sinalização que a CETESB mantém nas próprias praias, dos boletins disponibilizados no site www.cetesb.sp.gov.br e do serviço de atendimento telefônico gratuito pelo número 0800-113560, do Disque Meio Ambiente.

As praias que estão com amostragem intensificada neste início de ano de 2006 são Itamambuca, Iperoig e Enseada, no município de Ubatuba; Prainha e Palmeiras, em Caraguatatuba; Porto Grande e Baraqueçaba, em São Sebastião; Pinto e Itaguaçu, em Ilhabela; e em dois pontos da Praia da Enseada, no município de Bertioga. Na Baixada Santista, a Praia da Enseada, no Guarujá, também terá coleta e boletim três vezes por semana, assim como a Praia da Divisa, em São Vicente; Boqueirão e Vila Tupi, na Praia Grande; Vila São Paulo e Santa Efigênia, em Mongaguá; Suarão e Centro, em Itanhaém; e no Balneário São João Batista, no município de Peruíbe.

A qualidade das praias é estabelecida com base nos critérios fixados pela Resolução 274/00 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que define a classificação de águas destinadas à recreação. Para fazer a classificação são utilizados os resultados das últimas cinco semanas e se mais de 80% desses resultados estiverem abaixo dos limites fixados para os parâmetros utilizados, a praia é considerada própria para banho.

As praias que não apresentaram qualidade boa em mais de 50% das amostras em 2005 foram Itaguá, em Ubatuba; Indaiá, em Caraguatatuba; Portal da Cruz e Porto Grande, em São Sebastião; Perequê, no Guarujá; Ponta da Praia, Aparecida e Embaré, em Santos; Gonzaguinha e Milionários, em São Vicente; e Vila Mirim, Maracanã, Vila Caiçara e Vila Real, em Praia Grande.

Mas existem as praias que apresentaram qualidade excelente o ano todo, no monitoramento realizado em 2005. São elas Félix e Vermelha do Norte, em Ubatuba; Massaguaçu, em Caraguatatuba; Guaecá, Boiçucanga, Baleia, Preta e Juqueí, em São Sebastião; e Guaratuba e São Lourenço, em Bertioga.

Com base nessas avaliações, em relação ao número total de praias monitoradas, é possível concluir que 40% apresentaram qualidade própria para banho - embora o resultado seja parcial, pois ainda não estão computados os dados do último mês de dezembro. Se comparados com o ano de 2004, com 32% das amostras consideradas boas, os resultados indicam que houve uma pequena melhora na qualidade das praias, de forma geral.

Outra comparação entre os dados registrados nos últimos dois anos mostra que os meses com maior número de praias impróprias em 2005 foram janeiro, fevereiro, outubro e novembro. Em 2004, o maior número de praias impróprias se concentrou em março, maio, julho e setembro. Embora o principal fator de contaminação das praias sejam os lançamentos de esgoto, as chuvas também contribuem para a deterioração da qualidade das águas das praias, assim como eventuais vazamentos de navios ou acidentes com dutos de óleo nos portos.

Nos locais onde a praia está imprópria, assim como nos pontos onde os rios e galerias de águas pluviais deságuam, não é aconselhável o contato com a água do mar, pois existe a possibilidade da presença de microorganismos transmissores de doenças, como gastroenterite, hepatite, cólera, febre tifóide e dermatites. Essa contaminação também pode atingir a areia, principalmente nas praias onde há presença de animais de sangue quente.

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Eli Silva Serenza)

 
 
 
 
 
 

 

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