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AUMENTA NÚMERO DE PONTOS PARA ANÁLISE DA ÁGUA DO MAR

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Janeiro de 2006

11/01/2006 - Por determinação do secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) irá aumentar de 37 para 49 o número de pontos para monitorar a qualidade da água nas praias do litoral do Paraná. Serão coletadas amostras para análise em 13 novos pontos: seis em Pontal do Paraná, três em Matinhos e quatro pontos em Guaratuba. As praias onde não há monitoramento são consideradas próprias para banho.

“Determinei o aumento dos locais de análise porque quanto maior o universo pesquisado mais fiel será o resultado. Se botássemos linearmente os pontos tidos como impróprios, hoje, seriam aproximadamente três quilômetros de praia sendo que o litoral paranaense tem mais de 80 quilômetros. Vamos continuar com a transparência e seriedade costumeira e ampliaremos os pontos para garantir a saúde e conforto dos banhistas”, disse Cheida.

Nesta quarta-feira (11), o presidente do IAP, Rasca Rodrigues, e o diretor de Estudos e Padrões Ambientais do IAP (Depam), Celso Bittencourt, divulgaram os resultados do quinto boletim de balneabilidade que indicou três pontos próprios para banho, localizados no balneário Olho d’ Água na Avenida Principal, em Pontal do Paraná; 30 metros à esquerda do rio na praia do Farol, Ilha do Mel, e, 100 metros à esquerda do Morro do Cristo, em Guaratuba.

Resultados - No primeiro boletim de balneabilidade divulgado pelo IAP, eram 20 o número de pontos impróprios para banho, no segundo boletim o número passou para 22, no terceiro foram 27, no quarto boletim 32 pontos apareceram impróprios e esta semana 34 pontos estão impróprios.

“Temos que lembrar que os pontos impróprios estão localizados onde está a sinalização e que 100 metros depois, a água se dilui e torna-se própria para banho. Pontal do Paraná, por exemplo, tem 22,2 quilômetros de praia e apenas 800 metros interditados por pontos impróprios”, disse o presidente do IAP, Rasca Rodrigues. Ele explicou ainda que a legislação determina a coleta de amostras de água em locais com maior fluxo de pessoas e próximo a rios e canais onde possa haver risco de contaminação.

Coleta – A resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente determina que, para se considerar um local próprio para banho, deve-se ter 80% de amostras positivas em cinco resultados. O resultado de quatro das cinco análises amostradas pode apontar a presença de até 800 bactérias de coliformes fecais (escherichia coli) a cada 100 mililitros de água. Caso o último resultado apresente duas mil bactérias, imediatamente o local passa a ser considerado impróprio, mesmo tendo histórico positivo.

“Para o ponto deixar de ser impróprio é mais difícil, já que devem ser considerados os quatro últimos resultados sendo necessário que quatro deles tenham menos que 800 bactérias”, explicou Celso Bittencourt. De acordo com Celso as praias onde não há monitoramento são consideradas próprias para banho devido ao baixo fluxo de pessoas e moradores e condições geográficas.

Balanço - O monitoramento da Balneabilidade das Águas do Litoral realizado nos últimos 16 anos, desde a temporada 1980/90 até 2004/05, indicaram 11% das qualificações anuais “ótimas”, 18% “boas”, 27% “regular” e 44% “más”. De acordo com o gráfico que mostra esses índices, o período mais crítico ocorreu a partir dos anos de 1994/95, voltando a melhorar a partir de 2002/01, quando tiveram início as obras de saneamento no litoral, realizadas pela Superintendência de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa). A presença de esgoto doméstico influi diretamente na qualidade da água das praias.

O gerente da Sanepar no litoral, Denílson Belão, informou que as fossas são construídas para atender uma família de quatro a cinco pessoas. “Nesse período a média é de 10 pessoas utilizando uma mesma fossa, diminuindo o tempo de permanência do esgoto dentro da fossa em cada casa o que sobrecarrega o sistema de esgoto e acaba atingindo o mar”, disse. A Sanepar já investiu R$ 157 milhões em água e esgoto nos cinco municípios que atende no litoral.

Barracas - O IAP interditou com cones quatro rios impróprios para banho e instala diariamente barracas vermelhas para sinalizar locais impróprios e azuis em locais próprios para banho. Nelas, o veranista pode obter informações sobre as amostragens e boletins com os pontos impróprios.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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