Panorama
 
 
 
 

AGÊNCIA AMBIENTAL APRESENTA BALANÇO DE 2005

Panorama Ambiental
Goiânia (GO) – Brasil
Janeiro de 2006

O ano de 2005 marcou os 30 anos de criação da Agência Ambiental e foi também mais um ano de muito trabalho na instituição, que ao longo das últimas três décadas vem atuando intensamente em defesa da preservação do meio ambiente e da promoção do desenvolvimento sustentável em Goiás. Confira a seguir, um pouco do trabalho executado pela Agência nas áreas de licenciamento, fiscalização, monitoramento e educação ambiental:

BOLSA DE RESERVA FLORESTAL - A Bolsa de Reserva Florestal está sendo criado pelo Governo de Goiás para a gestão econômica do meio ambiente. A Bolsa trabalha com títulos, que correspondem à área de uma propriedade rural coberta com vegetação natural e deve possibilitar aos fazendeiros que não têm mais as reservas legais a aquisição desses títulos. Aos que pretendem deixar intacta em suas propriedades uma área superior aos 20% exigidos por lei para reserva legal, a Bolsa possibilitará a emissão de títulos, o que livrará o proprietário do risco de ter sua fazenda considerada improdutiva e de ser desapropriada para fins sociais. Esse projeto vem sendo desenvolvido pela Agência Ambiental há mais de dois anos, com o levantamento de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade do Cerrado.

SGAs - Organizar a produção para reduzir a poluição ambiental. Esse é um dos princípios do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) que será implantado em indústrias sucroalcooleiras goianas por meio de um protocolo de intenções firmado entre a Agência Ambiental e representantes do País Basco. As negociações neste sentido avançaram em 2005 e, em 2006, indústrias sucroalcooleiras já devem adotar o SGA.


MONITORAMENTO AMBIENTAL - O monitoramento das bacias hidrográficas em Goiás foi ampliado em 2005 pela Gerência de Monitoramento Ambiental (GMA). Subordinada à Diretoria de Ecossistemas da Agência Ambiental, a GMA, que há anos já realiza o monitoramento mensal de 22 pontos da bacia do Rio Meia Monte, passou a monitorar também o Rio Quente, no município de mesmo nome; o Rio das Almas, em Pirenópolis; o Rio Vermelho, na cidade de Goiás; o Rio São Domingos, que corta o município homônimo; o Rio Maranhão, em Minaçu e Uruaçu; e o Rio Claro, em Jataí.
O monitoramento inclui a realização de análises fisco-químicas e bacteriológicas em amostras de água coletadas periodicamente nos rios. Em 2005, a GMA também deu seqüência às ações de monitoramento da qualidade do ar e ampliou as coletas e análises de efluentes industriais no Estado, avançando no combate à poluição provocada por indústrias instaladas em Goiás. O gerente Eurivan Alves Mendonça calcula que cerca de 2,5 milhões de pessoas de 91 municípios foram beneficiadas pela atuação da GMA em 2005.

ÁREAS PROTEGIDAS – Um dos destaques desta administração da Agência Ambiental tem sido a criação de unidades de conservação no Estado e a consolidação de parques, o que tem tirado do papel e transformado em realidade projetos antigos de preservação do cerrado. Todo o trabalho é feito com o aval da sociedade, que nas consultas públicas promovidas pela Agência, tem a chance de conhecer, debater com especialistas e opinar sobre os projetos.
A Agência Ambiental também investiu R$ 9 milhões na consolidação de quatros parques estaduais goianos: Terra Ronca, Paraúna, Pirineus e Altamiro de Moura Pacheco. Os investimentos são o resultado de um trabalho que vem sendo desenvolvido pela Agência em parceria com empresas privadas, principalmente do setor hidrelétrico.

RECURSOS HUMANOS - O trabalho da Gerência de Recursos Humanos da Agência Ambiental vai muito além das atribuições comuns a esse departamento, como a elaboração de folhas de pagamento, cadastro, organização e controle da lotação de pessoal no órgão. Dividida em quatro Núcleos - Folha de Pagamento, Assistência Social, Capacitação e Coordenação de Estagiários/Pró-Cerrado -, a gerência preocupa-se também com a assistência médica e odontológica, qualidade de vida e capacitação permanente dos 398 servidores do órgão, entre efetivos, comissionados, comissionados vinculados a prefeituras, funcionários à disposição, contratos temporários, estagiários remunerados, estagiários voluntários e pró-cerrados.
O projeto de assistência social é uma das iniciativas desta gestão da Gerência de Recursos Humanos da Agência Ambiental, que implantou o serviço com o apoio da presidência do órgão, visando o bem-estar dos servidores. Visando a capacitação e atualização dos trabalhadores lotados na Agência Ambiental, a Gerência de Recursos Humanos atendeu, entre janeiro e outubro, 168 servidores, que participaram de cursos de doutorado, mestrado, pós-graduação, seqüenciais e técnicos, além de seminários, visitas técnicas, congressos e cursos das áreas jurídica e de qualidade. A informatização da gerência, com a implantação de um Sistema de Administração de Recursos Humanos, deu mais agilidade ao serviço.

FISCALIZAÇÃO - Paralelamente ao trabalho educativo e às ações voltadas para a preservação ambiental desenvolvidos em todo o Estado, a Agência Ambiental vêm atuando com rigor no combate aos crimes contra o meio ambiente. Entre janeiro e setembro deste ano, a Gerência de Fiscalização da Agência Ambiental atendeu a 5055 processos referentes às Gerências de Uso do Solo, Fauna e Flora e Controle de Poluição. Foram lavrados 571 autos de infração, elaborados 1987 relatórios, emitidos 670 autos de advertência e 2249 de inspeção. Foram aplicadas multas e apreendidos vários materiais de caça e pesca predatória, além de 8 toneladas de pescado, nove toras de ipê e 76 animais silvestres.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL - Encarregados do licenciamento de atividades industriais, agroindustriais, prestadoras de serviços, unidades de saúde e outras, como obras de saneamento, os técnicos da Gerência de Controle de Poluição (GCP) da Agência Ambiental tiveram muito trabalho em 2005. O setor emitiu, entre janeiro e outubro, 1507 licenças. Além de expedir essas licenças e executar outros trabalhos que fazem parte da rotina diária da gerência, como a emissão de pareceres técnicos, equipes da GCP ainda participaram de palestras em escolas e universidades e de cursos de formação de agentes municipais.

USO DO SOLO - Outro setor que teve muito trabalho em 2005 foi a Gerência de Uso do Solo (GUS), responsável pelo licenciamento ambiental de atividades, como obras de infra-estrutura de estradas de rodagem, instalação de linhas de transmissão, construção de usinas hidrelétricas e termoelétricas, projetos agrícolas irrigados e atividades de exploração mineral. O quadro de pessoal da GUS é formado por uma equipe multidisciplinar. São profissionais aptos a fazer a análise processual e técnica de projetos e emitir pareceres a partir da análise de estudos ambientais. Todos os empreendimentos no Estado cujo licenciamento ambiental é feito com base no EIA/Rima são avaliados pela Gerência de Uso do Solo. Os técnicos do setor também fazem vistorias em campo para fim de licenciamento, participam de reuniões técnicas e audiências públicas e proferem palestras sobre temas ambientais.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Atuando em festivais culturais, gastronômicos e em outros eventos, o Núcleo de Educação Ambiental atendeu cerca de 1 milhão de pessoas em 2005. Uma das atividades educativas foi realizada durante o Festival Gastronômico e Cultural de Nova Veneza, quando os educadores fizeram palestras e distribuíram folhetos educativos, destacando, principalmente, a importância da reciclagem do lixo. As ações de educação ambiental da Agência incluíram projetos criados pela atual gestão e já consagrados. Entre eles, o Fica Limpo e o Se Liga no Fica, que são realizados desde 2003 na cidade de Goiás durante o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental.
O Núcleo de Educação Ambiental também realizou, nos primeiros dez meses de 2005, atividades de mobilização da comunidade para a implantação de parques, de aterros sanitários, centros de triagem de lixo e intermediação para criação de associação de aparadores; ações educativas com palestras informativas junto às comunidades, trabalhos de reciclagem, exposição da biblioteca, informações ambientais e institucionais na Feira do Cerrado; a realização de projetos, como o Araguaia Limpo 2005; participação, exposição e distribuição de materiais referentes à importância ambiental aos participantes do Pensar – Feira e Congresso; coordenação e mobilização das atividades para as Conferências do Meio Ambiente regionais, estadual e nacional.

EIBH - O Estado de Goiás saiu na frente de outros Estados brasileiros ao consagrar o Estudo Integrado de Bacias Hidrográficas (EIBH) como um instrumento pioneiro para o planejamento e a análise dos impactos ambientais causados por novas construções de usinas hidrelétricas. Os primeiros estudos foram entregues à Agência no início do ano e amplamente debatidos com técnicos e representantes de instituições públicas e privadas envolvidas com o setor de geração elétrica. A realização do EIBH é um compromisso firmado, por meio de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), entre a Agência Ambiental e os Ministérios Públicos Federal e Estadual. O objetivo é promover a avaliação prévia dos impactos ambientais provenientes de novos empreendimentos hidrelétricos, tendo como base e referência estudos detalhados realizados em bacias hidrográficas de determinadas regiões.

PAAI - A Agência Ambiental também avançou na execução do Programa de Ações Ambientais Integradas (PAAI) em 2005. Ao todo, 91 prefeituras aderiram ao PAAI, passando a contar com maior apoio da Agência para o fortalecimento das ações ambientais nos municípios. Após a assinatura dos convênios com as prefeituras, a Agência promove cursos de capacitação dos servidores municipais que vão atuar na área ambiental, orienta a prefeitura sobre a elaboração da legislação ambiental do município e sobre a criação das unidades municipais de meio ambiente (secretarias, departamentos, diretorias), do Fundo Municipal de Meio Ambiente.

PROJETO QUELÔNIOS - O programa de proteção à reprodução das tartarugas desenvolvido pela Agência na região do Lago do Fuzil, em Nova Crixás, e Lago do Jurumirim, entre Britânia e Jussara, completou 20 anos em 2005. Neste ano, o projeto teve início no final de agosto, quando quatro técnicos da Agência seguiram para a Praia do Fuzil, monitorando a postura dos ovos das tartarugas. Os agentes ambientais fazem a limpeza diária das praias, a identificação dos ninhos e o transporte das covas de locais baixos para pontos mais altos. Também monitoraram o acesso de pessoas a esses locais. Os técnicos só deixam a região cerca de 90 dias após a postura dos primeiros ovos e a soltura dos filhotes de tartarugas em pontos mais seguros do rio, longe dos jacarés, aves e outros predadores.

PROJETO PIRARUCU - Outro projeto destinado à proteção da fauna goiana é o Pirarucu, que há 17 anos resgata peixes desta espécie que encalham nos lagos que se formam na região do Araguaia, no período de seca, quando diminui o volume de água do rio. Como a maioria dos resgates acontece na região de Luís Alves, a Agência Ambiental mantém uma equipe de fiscais no local para monitorar os lagos. Nas outras regiões, equipes volantes fazem esse monitoramento e o resgate dos peixes, que são retirados dos lagos e levados para um local seguro, longe dos pescadores e mais protegidos dos predadores naturais.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Goiás (www.agenciaambiental.go.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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