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ATO É FESTEJADO PELAS PREFEITURAS E ENTIDADES DA REGIÃO DA GUARAPIRANGA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Janeiro de 2006

17/01/2006 - A Lei Específica para a Bacia do Guarapiranga, sancionada na segunda-feira (16/01) pelo governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, é resultado de um longo processo. Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, professor José Goldemberg, o projeto, iniciado em 1997 pelo então secretário do Meio Ambiente, Fabio Feldmann, e posteriormente conduzido pelo deputado estadual Ricardo Tripoli, que também foi titular da pasta, passou por muitas discussões e ajustes até chegar ao texto atual, com a participação das prefeituras de sete municípios que se encontram naquela Bacia - área de proteção de mananciais, de entidades representativas da sociedade civil e de técnicos da Secretaria e do Comitê da Bacia do Guarapiranga.
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Para o governador, a nova lei veio para adequar a legislação à realidade e corrigir contradições do regulamento anterior, “concebido para garantir a preservação das áreas de mananciais, mas que na prática acabou se revelando um instrumento que impulsionou a ocupação irregular e manteve o poder público de mãos amarradas para reverter a situação”.

Esse foi, também, um dos pontos destacados por José Merli, presidente do Comitê da Bacia do Guarapiranga e prefeito de São Lourenço da Serra, município com 100% do território em área de proteção de mananciais. Merlin saudou a iniciativa do Governo do Estado, que culminou com a aprovação da lei, mas pediu a mesma agilidade que ocorreu no processo para sancioná-la, agora na sua regulamentação, que tem até 180 dias para ser publicada.

Para o prefeito, que no evento também representava os outros municípios inseridos na mesma bacia hidrográfica - Itapecerica da Serra, Embu, Embu-Guaçu, Juquitiba e Cotia, além da Capital - , “as cidades que têm restrições severas de uso e ocupação do solo, o que resultou no impedimento de atividades que resultassem em maior arrecadação e receita para administrar o desenvolvimento local, precisam de instrumentos financeiros que compensem o fato de garantirem a geração e a qualidade da água utilizada para abastecer mais de 3 milhões de pessoas em toda a Região Metropolitana de São Paulo”.

A Lei Específica, cujo projeto básico foi elaborado inicialmente pela equipe técnica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e foi sendo ampliado com contribuições das diversas instâncias envolvidas até chegar ao texto aprovado pela Assembléia Legislativa, procura viabilizar a regularização do uso e ocupação do solo, além de possibilitar a instalação de atividades econômicas compatíveis com a proteção dos mananciais, procedimentos que são inviáveis devido aos parâmetros restritivos da legislação em vigor. Com a sua regulamentação, será possível também viabilizar ações para recuperar, adequar e regularizar ocupações clandestinas existentes ao longo da bacia, incluindo as áreas de drenagem.

A lei, no entanto, não exclui a possibilidade de algumas áreas serem de fato desocupadas, pois, como explicou Goldemberg, “nas áreas urbanas, todos sabem quais são as restrições de ocupação e, dificilmente, alguém constrói em um local que não foi destinado para isso. A situação é inversa nas áreas de mananciais, em que poucos sabiam das restrições e muitos se instalaram inadequadamente”.

Segundo o governador Alckmin, um dos avanços da nova legislação é permitir que cada caso seja avaliado de acordo com as possibilidades, exigindo responsabilidade compartilhada pelo Estado, municípios e organizações representativas da sociedade.

 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Eli Serenza)
Fotos: Pedro Calado

 
 
 
 
 
 

 

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