20/01/2006
- O desenvolvimento da tecnologia de produção
de biodiesel pelo sistema de craqueamento
com a obtenção eletiva de subprodutos
como querosene e gasolina, é uma parceria
entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
– Embrapa, vinculada ao Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- MAPA, e a Universidade de Brasília.
Além do MAPA, outros financiadores
do projeto são os Ministérios
Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento
Agrário e a Fundação
Banco do Brasil, entre outros.
De acordo com o pesquisador
Décio Luiz Gazzoni, o foco da pesquisa
“tem sido o pequeno produtor e consumidor
de óleo diesel, as comunidades rurais
isoladas e organizadas”. “A tecnologia”, continua,
“ não pode criar a ilusão de
que poderemos sustentar um programa ambicioso
de biodiesel pela rota do craqueamento, dada
a pequena escala do processo, que hoje está
limitada a 500 litros de óleo vegetal
processado por dia, por equipamento” Encontra-se
em andamento desde o ano de 2004 um pedido
de patente no Instituto Nacional de Propriedade
Intelectual – INPI, de número PI0204019-0
em que o titulares são a Embrapa e
a UnB, tendo como depositante a Embrapa.
Desde o final de 2004, a
Embrapa, em parceria com a UnB, está
desenvolvendo o projeto de pesquisa denominado
“Obtenção de biocombustiveis
a partir de óleos vegetais por processo
de pirólise catalítica”. O projeto
no valor de R$292.000,00 está sendo
financiado pela FINEP. O objetivo é
desenvolver um protótipo industrial
para ser colocado no mercado a partir de 2007.
Para isso foi necessário realizar uma
licitação pública para
se conseguir um parceiro privado, tendo sido
vencedora a Global Energy and Telecommunication
– GET, com sede em Londrina, Paraná.
Ainda na mesma linha de
pesquisa, foi aprovado pela Embrapa, o Projeto
Biocombustíveis, no qual constam dois
projetos componentes. O primeiro destinado
ao aprimoramento do processo e o outro para
validação e transferência
de tecnologia do processo de craqueamento
de óleos vegetais.