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IBAMA/MA SE MOBILIZA PARA CONTRIBUIR COM PLANO NACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS

Panorama Ambiental
São Luiz (MA) – Brasil
Janeiro de 2006

(20/01/06) - A Diretoria de Ecossistemas do Ibama em Brasília enviou memorando orientando os servidores dos Núcleos de Educação Ambiental e de Unidades de Conservação na Gerência Executiva de São Luís (MA) a apresentarem contribuições ao documento da primeira versão do Plano Nacional de Áreas Protegidas, que se encontra em processo de consulta pública desde o dia 18 até 30 de janeiro nos endereços da internet www.mma.gov.br/forum ou www.mma.gov.br/planoap.pdf. A formulação do PNAP é decorrente de um compromisso assumido pelo governo brasileiro durante a 7a Conferência das Partes (COP-7) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) realizada na Malásia em fevereiro de 2004, ocasião em que foi aprovada a decisão referente ao Programa de Trabalho sobre Áreas Protegidas. O processo no Brasil foi iniciado em 2004, com a assinatura de um protocolo de intenções entre o Ministério do Meio Ambiente e um conjunto de organizações não-governamentais e movimentos sociais de âmbito nacional e internacional, e a elaboração do plano ficou a cargo da Diretoria de Áreas Protegidas do MMA.

O propósito da cooperação firmada entre o Governo Federal e a sociedade civil era estabelecer uma política abrangente para as áreas protegidas no Brasil, nesse sentido teve origem em 2004 o Fórum Nacional de Áreas Protegidas como um espaço de participação, colaboração e controle social sobre essa política. Em janeiro de 2005, foi criado o Grupo de Trabalho Ministerial para elaborar o texto do PNAP e um grupo técnico especializado para definir as metas e estratégias específicas para a zona costeira e marinha. Esse GTM trabalhou durante todo o ano passado uma dinâmica de reuniões e oficinas que contaram com a contribuição de especialistas, gestores de unidades de conservação, pesquisadores e lideranças de ONGs e movimentos sociais, totalizando a participação de mais de 400 pessoas em 15 reuniões e oficinas.

A Gerência Executiva do Maranhão já está se mobilizando para participar efetivamente da revisão do plano, pois caberá ao Ibama implantá-lo por meio de suas unidades descentralizadas após a aprovação do documento final, no que se refere às unidades de conservação federais (no caso: Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Parna da Chapada das Mesas, Reserva Biológica do Gurupi, além das reservas extrativistas e outras de uso sustentável).

O Ministério do Meio Ambiente está em fase final de elaboração do PNAP, instrumento considerado fundamental para pactuação das metas que permitirão ao país reduzir a perda de biodiversidade, por meio da consolidação de um sistema ampliado de áreas protegidas.

O diretor do Programa Nacional de Áreas Protegidas, Maurício Mercadante, informa que o documento inclui objetivos e metas detalhadas para as áreas terrestres e marinhas do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). "A proposta também define estratégias para integrar, em fases subseqüentes, as demais áreas protegidas, como terras indígenas e quilombolas, num sistema ecologicamente representativo e efetivamente manejado até 2015", afirma.

A gerente de Articulação Institucional da Diretoria de Áreas Protegidas, Iara Ferreira, explica que as sugestões serão encaminhadas ao Grupo de Trabalho formado para elaborar o plano: "As contribuições serão incorporadas ao documento final e em seguida precisam ser aprovadas por duas câmaras técnicas do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), a que trata das unidades de conservação e de mais áreas protegidas é também a que delibera sobre assuntos jurídicos", informa.

Durante a consulta pública, pessoas físicas e jurídicas serão convidadas a responder três perguntas: se as metas propostas são suficientes e factíveis, quais das estratégias propostas precisam ser adequadas e aperfeiçoadas e ainda quais as estratégias que estão faltando ao plano.

A idéia é que o documento esteja finalizado para a 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP8), que será realizada em março próximo, em Curitiba. A realização de um evento internacional deste porte no Brasil cria uma oportunidade ímpar para que se negocie apoios para a implementação do Plano, destaca Iara.

Além disso, a elaboração da proposta é um compromisso assumido pelo governo brasileiro para implementação do Programa de Trabalho sobre Áreas Protegidas da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e das deliberações da 1a. Conferência Nacional de Meio Ambiente.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom (Paulo Roberto Mendes)

 
 
 
 
 
 

 

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