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WWF: DESSA VEZ, TUDO SERÁ DIFERENTE...

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2006

Animados com a perspectiva de fazer uma Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) diferente, graças à iniciativa da própria Convenção de reequilibrar seu três objetivos e partir para instrumentos mais efetivos de implementação, o Ministério do Meio Ambiente organizará um segmento ministerial diferente.

Agora, por partes:

Os três objetivos da CDB e o desequilíbrio
A CDB possui três grandes objetivos, a conservação da biodiversidade, sua utilização sustentável e, por fim, a repartição justa e equitativa dos benefícios oriundos do uso da biodiversidade. Até o momento, o objetivo que alcançou maior grau de implementação é o primeiro: a conservação da biodiversidade. O segundo, o uso sustentável, conta com algumas ações e programas, mas ainda há muito por fazer. O terceiro objetivo, talvez o mais complexo e original da CDB, ainda está numa fase muito incipiente de implementação. Repartir os benefícios derivados do uso da biodiversidade é uma tarefa complexa que se relaciona com questões como o que exatamente repartir? Com quem repartir? Que tipos de benefícios? Como regular essa repartição? O que seria “repartição justa e esquitativa”? Essas e outras questões conectam esse assuntos com temas como as patentes, a propriedade intelectual, os conhecimentos e práticas das comunidades locais e dos povos indígenas e a transferência de tecnologia. Ou seja, é um assunto complexo e sua implementação é um grande desafio. A CDB reconhece que deve fazer algo para resolver esse desequilíbrio e esse “algo” deve começar na COP8.
Instrumentos mais efetivos de implementação
A própria CDB fez uma reflexão sobre seu grau de implementação, concluindo que deve criar instrumentos mais efetivos para tal. O trabalho de conceber novos instrumentos de implementação começou há cerca de 4 anos e deve ser apresentado nessa COP. A partir dessa Conferência, também, a CDB entrará numa fase de implementação exclusiva, ou seja não se estabelecerão novos programas de trabalho, o foco será totalmente centrado na implementação. Decisivo, entre outras coisas, nessa COP é se esses novos instrumentos darão efetivamente “conta do recado” e a CDB poderá passar para uma nova fase de maior implementação.
Segmento Ministerial
Toda COP tem um segmento ministerial. Em geral, trata-se de uma das coisas mais entediantes existentes sob o céu. Ministros e demais autoridades lêem discursos infindáveis sobre a situação de seus países, enquanto os outros devaneiam. Dessa vez, tudo será diferente. Concebido para realmente fomentar os debates sobre temas chave na COP8, o MMA e o Itamaraty apresentarão uma nova forma de segmento ministerial. A reunião, que acontecerá em um centro de convenções chamado Estação Embratel – ou seja, fora do Expotrade, onde se realizará a MOP e a COP – estará focada na busca de caminhos para a implementação das Metas do Milênio e na diminuição da perda de biodiversidade.
Sua organização será a seguinte:
• Dia 26/3: abertura com a presença do Presidente Lula;
• Dia 27/3: debates sobre “Biodiversidade, alimentação e agricultura" e sobre “Biodiversidade, estratégias de desenvolvimento e alívio de pobreza”;
• Dia 28/3: debates sobre “Biodiversidade e negócios” e “Acesso aos recursos genéticos e repartição de benefícios”;
• Dia 29/3: debates finais.
Apesar da idéia ser muito interessante, resta ainda saber se essas autoridades tão acostumadas a participações apenas formais, se entusiasmarão com a nova concepção do segmento ministerial e transformarão esses debates em reais discussões sobre os temas propostos e sua efetiva implemetação da Convenção sobre Diversidade Biológica.
Nurit Bensusan, consultora do WWF-Brasil para a COP8

 
 

Fonte: WWF-Brasil (www.wwf.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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