15/02/2006 - O Parque Zoobotânico
do Museu Paraense Emílio Goeldi, em
Belém, passou a contar com a presença
de uma nova moradora. Após 400 dias
de gestação, nasceu “Abelhuda”,
como foi batizada a filhote do único
casal de antas (Tapirus terrestris) existentes
no Museu.
Diferente de seus pais,
que apresentam pelagem marrom parda e podem
pesar, em média, 250 quilos, a filhote
apresenta listras longitudinais brancas pelo
corpo e pesa apenas 5 quilos. Embora a anta
seja considerada um dos animais mais fortes
da fauna brasileira, o filhote é muito
vulnerável e requer cuidados especiais.
A providência foi a transferência
da mãe e da filhote para um tanque
mais raso e menor, pois a anta demora um pouco
a aprender a nadar e pode facilmente se afogar.
O veterinário Messias
Costa considera muito positivo o nascimento
de uma anta após o incidente ocorrido
no ano passado, em que duas antas não
resistiram a um ataque de abelhas e morreram.
Os pais de “Abelhuda” foram os únicos
sobreviventes.
A anta é o maior
mamífero sul-americano e, apesar de
nascer normalmente um único filhote
por parto, não apresenta risco de extinção.
A espécie pode sobreviver em cativeiro
até os 35 anos.