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EMPRESÁRIO DENUNCIA INVASÃO DE TERRA NO AMAZONAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2006

08/03/2006 - O empresário Ricardo Stoppe Junior denunciou a invasão e o desmatamento de sua propriedade, na área rural de Lábrea (AM), em reunião nesta quarta-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Biopirataria. A invasão, segundo o empresário, teria ocorrido no ano passado por ordem do governador de Rondônia, Ivo Cassol, sob a alegação de que a terra era do governo, onde uma usina hidrelétrica seria construída. Ricardo declarou que cerca de 40 quilômetros de floresta nativa foram devastados e diversas espécies ameaçadas de extinção, como a castanheira, foram cortadas e comercializadas ilegalmente.

O empresário disse ter apresentado queixa a 96 órgãos públicos. Segundo ele, somente a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Exército estão averiguando o caso.

Escritura falsa

Stoppe Junior acusou assessores de Ivo Cassol de apresentarem uma escritura falsa para declarar que a terra era do governo. O empresário conseguiu na Justiça ganhar a reintegração de posse da área, o que impediu o início da construção de uma hidrelétrica. "A Justiça pediu ainda um estudo de impacto ambiental por causa da grande devastação na região, onde cerca de 40 quilômetros de floresta nativa foram derrubados", contou. Stoppe Junior afirmou que recebeu muitas ameaças à sua vida e a de sua família. A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que solicitou o depoimento, afirmou que os fatos são muito comprometedores. Ela pretende apresentar requerimento para que integrantes da CPI visitem à região e ouçam a versão do governador de Rondônia.

Envolvimento de servidores

Para Perpétua Almeida, a comissão deve se dedicar, neste momento, à apuração desse caso. "É um caso que pode estar envolvendo servidores do Ibama no Acre, em Rondônia e no Amazonas. E o que eu considero mais grave, envolve um governo de Estado, que é o governador Ivo Cassol." A parlamentar enfatizou que é preciso esclarecer se comprovadamente uma área do Amazonas foi invadida por um governo de um outro estado e se houve retirada ilegal de madeira.

De acordo com o deputado Hamilton Casara (PSDB-RO), integrante da CPI, essas são denúncias gravíssimas, que precisam ter sua veracidade checada para que se possa dar aos fatos. "Nós temos que apurar isso. Na avaliação da CPI, o fato é grave, vai merecer sem dúvida nenhuma uma viagem externa da comissão para averiguar o trabalho dos cartórios, saber quem são os envolvidos e dar o amplo direito de defesa às pessoas que estão sendo citadas."

Vazamento de dados

Antes do início do depoimento, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) denunciou supostos erros cometidos pela comissão ao presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). Segundo o petista, a CPI fez investigações incorretas e tenta incriminar partidos. "A comissão está passando informações mentirosas para a revista Veja", acusou. Mendes Thame respondeu que desconhece qualquer vazamento de informações para a imprensa

Pesquisadores estrangeiros

No final da reunião, a CPI aprovou dois requerimentos do relator que pedem ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a relação de pesquisadores estrangeiros que receberam autorização, de 2001 a 2005, para coleta de material biológico no Brasil e pesquisa nas áreas de biotecnologia, genética, farmacologia, bioquímica, biofísica, fisiologia, parasitologia, imunologia, microbiologia, zoologia, botânica e ecologia.

 
 

Fonte: Agência Câmara (www.camara.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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