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MARINA SILVA DESTACA IMPORTÂNCIA DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2006

16/03/2006 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assinou nesta quinta-feira (16) um termo de cooperação com o Ibama e com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a criação do Fundo de Compensações Ambientais. "É um instrumento importante para dar agilidade aos investimentos em Unidades de Conservação", resumiu a ministra.
O fundo foi lançado com o objetivo de ajudar empresas cujas atividades geram forte impacto ambiental e que, por isso, são obrigadas por lei a destinar pelo menos 0,5% do valor total do empreendimento em Unidades de Conservação (UCs). No lugar de envolverem-se diretamente no processo de compensação ambiental, elas podem simplesmente depositar os recursos referentes ao investimento em Ucs no fundo. Ele é uma alternativa para os empreendedores e a adesão é voluntária.
Os recursos aplicados no fundo serão investidos na criação, manutenção e implementação de parques, reservas e estações ecológicas. Atualmente, o Ibama registra R$ 300 milhões em compromissos de compensação ambiental feito por empreendedores. A expectativa do governo é de que a maior parte desse recurso passe a ser administrada pelo fundo.
Segundo a ministra, esse mecanismo traz benefícios importantes para os empreendedores. "Será mais fácil cumprir a lei e as empresas ainda terão a possibilidade de associar sua imagem à área que recebeu investimentos. E, com certeza, aqueles que agem de acordo com a lei têm a preferência dos consumidores",disse Marina Silva. Ela explicou que um parte dos recursos será destinada à regularização fundiária. "Esse é um dos grandes problemas das UCs. Os proprietários de áreas em Unidades de Conservação precisam ser indenizados", observou.
O diretor de Ecossistemas do Ibama, Valmir Ortega, explicou que o termo de cooperação firmado entre o Instituto, a CEF e o ministério prevê ainda outros quatro produtos. A CEF vai oferecer um portal de compras. A idéia é facilitar o sistema de compras, evitando a complexidade e demora das licitações, sem perder a transparência.
Será possível ainda fazer acompanhamento por empreendedor e por licença, e verificar o quanto foi investido em UCs . Para isso bastará acessar um mecanismo chamado Gov. Corporativo, também criado pela CEF. O termo ainda estabelece que a Caixa deverá instituir um gerenciador público para administrar os recursos destinados à regularização fundiária e prevê o desenvolvimento de um programa de capacitação, que será oferecido para técnicos do Ibama, da própria Caixa, empreendedores e chefes de Ucs.
A partir da licença ambiental concedida para o empreendimento, o Ibama vai definir o valor da compensação. E o instituto já concluiu os estudos sobre a metodologia de cálculo que será usada para isso. Uma proposta de resolução que está sendo apreciada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), nessa sexta-feira (17), trata mais detalhadamente do assunto.
A proposta de criação do fundo foi amplamente discutida com o setor empreendedor e muito bem recebida. Desenvolvido para garantir mais eficiência e transparência na aplicação dos recursos gerados pela compensação ambiental, ele permite que o Ibama tenha maior capacidade de planejar os investimentos.
Atualmente, o dinheiro não passa pelos cofres públicos. O próprio empreendedor contrata os serviços especificados pelo Ibama ou pelo órgão estadual. A compensação ambiental foi instituída pela lei 9.985, de 2000, que crirou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
"Esse, para mim, é um momento de celebração", declarou Marina Silva. Em sua opinião, o Fundo de Compensações Ambientais é mais uma ação do governo que leva em conta princípios de preservação do meio ambiente, uso sustentável dos recursos ambientais e integração da política ambiental com vários setores da sociedade. "Passamos três anos lançando sementes, agora começamos a colher os frutos", concluiu.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom (Marluza Mattos)

 
 
 
 
 
 

 

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