15/03/2006 - Confira abaixo
íntegra da declaração
das ONGs endereçada à primeira
ministra da Nova Zelândia, Helen Clark:
DECLARAÇÃO
GLOBAL DAS ONGs
Nova Zelândia bloqueará
o “Acordo de Curitiba”?
ONGs do mundo incitam Nova Zelândia
a começar a negociar
Curitiba, Brasil, quarta-feira,
15 de março de 2006 – Uma coalizão
global das ONGs incitaram, hoje, a Nova Zelândia
a parar de bloquear as negociações
no encontro do Protocolo de Biossegurança.
A delegação da Nova Zelândia
se recusou veementemente a discutir ou explicar
sua posição sobre todas questões
de identificação e documentação
dos carregamentos internacionais de commodities
geneticamente modificadas para a alimentação
humana e animal.
No encontro de biossegurança
anterior em junho de 2005, Nova Zelândia
e Brasil se opuseram ao consenso internacional
sobre o acordo que permite que países
implementem regulações nesses
carregamentos. O Brasil agora demonstrou sua
disposição, como uma parte responsável,
a negociar construtivamente essas questões.
Porém, a Nova Zelândia continua
bloqueando as iniciativas propostas pelo Brasil
e outros países.
As leis de importação
da própria Nova Zelândia são
umas das mais rigorosas do mundo. A respeito
de OGMs, a Nova Zelândia tem um limiar
zero de contaminação, não
permite “presença adventícia”
e fornece um rótulo compreensível
para o consumidor. Por que este país
está impedindo que outros tenham padrões
rigorosos similares?
As ONGs encorajam cidadãos
do mundo todo a fazer objeção
a esses padrões duplos entrando em
contato com o escritório da Primeira
Ministra da Nova Zelândia, Helen Clark.
Seu email é pm@ministers.govt.nz.
Entre as organizações
que endossam esta declaração
estão:
Friends of the Earth International
Greenpeace
Ecoropa
Washington Biotechnology Action Council
Association for Organic Agriculture (Brasil)
Terra de Direitos (Brasil)
ASPTA (Brasil)
Third World Network
Consumers International
Fundacion Sociedades Sustentables (Chile)
RAPA Re de Accion en Agrotoxicos de America
Latina
Global Justice Ecology Project