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PRESIDENTE DO IBAMA DIZ QUE EM 2006 RECURSOS SEGUIRÃO “DE MODO RACIONALIZADO”

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2006

Presidente do Ibama diz que em 2006 recursos seguirão "de modo racionalizado" para regiões com problemas mais graves

Brasília (13/03/06) - O presidente do Ibama, Marcus Barros, afirmou hoje que, em 2006, o Ibama fará um esforço gerencial para racionalizar ao limite a gestão dos seus recursos orçamentários. Com base no princípio redistributivo, nosso objetivo é fazer com que as verbas cheguem aonde são mais necessárias, sem prejuízo, contudo, do conjunto dos biomas. “O dinheiro seguirá em maior volume para onde estão os maiores problemas”, afirmou Barros.

Os dois biomas prioritários, em 2006, serão a Amazônia e a Mata Atlântica. “Graças principalmente ao trabalho de fiscalização do Ibama, a taxa de desmatamento caiu em 31% na Amazônia, em 2005. Queremos agora que caia pelo menos mais 10%”, disse o presidente do Ibama. Durante a Conferência das Partes (COP 8), marcada para começar dia 20 em Curitiba, o Ibama anunciará um plano de controle do desmatamento da Mata Atlântica, cuja floresta original encontra-se reduzida hoje a 8%.

Segundo Barros, a decisão de racionalizar os recursos foi construída em conjunto com os gerentes do Ibama nos nove estados da Amazônia Legal. “Estamos promovendo uma espécie de Pacto de Moncloa (que reergueu a Espanha, após o Franquismo). Além de tomar decisões em conjunto com as pontas, estamos buscando e conquistando a parceria dos governos estaduais, como já ocorre no Mato Grosso, no Acre e no Pará”, afirmou Barros. O Ibama vem assinando pactos de gestão compartilhada do meio ambiente com os governos estaduais como forma de agregar esforços e de melhorar a fiscalização na Amazônia. A parceria é decisiva, já que o governo federal, sozinho, não teria condições de fiscalizar a Amazônia, cuja área total é de 5 milhões de quilômetros quadrados”, afirmou Barros.

Exemplo - Segundo ele, a decisão do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, de colocar 10% do efetivo da Polícia Militar do estado para enfrentar os crimes ambientais é um exemplo inédito a ser seguido por todos os governadores da região. Decisão simples, mas de grande impacto, já que, mesmo tendo feito concursos recentes para contratação de mais fiscais, o Ibama conta hoje com cerca de 1500 fiscais em todo o Brasil. Com a decisão de Blairo, apenas da PM, 600 homens estarão disponíveis para inibir os delitos ambientais. “O Mato Grosso está se transformando num paradigma no enfrentamento dos desmatamentos. Além da mobilização de efetivos policiais, para atuar em parceria com o Ibama, o governo do MT criou um sistema de monitoramento próprio, por satélite, dos desmatamentos. Com isso, estão conseguindo convencer os deputados a aprovar legislações mais efetivas no sentido do manejo sustentável dos recursos naturais”, afirmou Barros

Segundo Barros, os governos dos estados da Amazônia estão, progressivamente, atuando de forma mais atenta às questões ambientais, inclusive por causa da pressão internacional. “Os desmatadores estão percebendo que é muito mais lucrativo entrar na legalidade, é melhor para eles e para o País”, finalizou.

O presidente do Ibama assinou na última quinta-feira (9) um termo de cooperação com o governador Blairo Maggi, para novas ações de gestão compartilhada. Na sexta-feira (10), ele participou de reunião, em Cuiabá, com gerentes e chefes de fiscalização do Ibama dos estados da Amazônia.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom (Rubens Amador)

 
 
 
 
 
 

 

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