22/03/2006
- O secretário de Meio Ambiente, José
Elias Moreira, juntamente com o secretário
de Infra-estrutura e Habitação,
Carlos Longo e o chefe da Casa Civil, Raufi
Marques, assinam hoje, às 14 horas
no Parque das Nações Indígenas,
a Ordem de Serviço para início
da obra de dragagem e desassoreamento do lago
principal do parque. A obra compreende ainda
a construção de um lago de contenção
com 7 mil metros quadrados de lâmina
dágua para evitar que sedimentos cheguem
ao lago principal. A obra está orçada
em R$ 1,17 milhão e deve ficar pronta
em três meses.
O lago de contenção,
com cerca de 7 mil metros quadrados de lâmina
d’água, será construído
na confluência do córrego Prosa
com o córrego Revelleau, por onde chega
a maioria dos sedimentos arrastados pela enxurrada.
A situação se agravou depois
da abertura de novas ruas no Carandá
Bosque, pondera José Elias, sem a construção
de barreiras e desvios para impedir que os
sedimentos acabem chegando ao parque.
O secretário José
Elias explica que o parque está localizado
em uma parte baixa, portanto toda a interferência
feita nas regiões altas que o circundam
acabam causando algum tipo de impacto. “O
lago de contenção será
uma medida para resolver um problema imediato,
mas nós vamos ficar atentos para impedir
que a situação se agrave.”
A construção
desse e de outros dois lagos – além
de barragens – já estava prevista no
projeto original do parque desde sua implantação,
em 1993. No entanto, apenas o lago maior foi
construído. Ao longo desses anos, toneladas
de areia foram se acumulando e já surgem
bancos em meio à lâmina d’água,
prejudicando todo o ecossistema do lago.