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COM ALEGRIA, JOVENS SAMBAM PELA VIDA E PELO FUTURO DA BIODIVERSIDADE NO PLANETA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2006

28.03.2006 - Curitiba (PR) - Ao som de tambores, pandeiro e cavaquinhos, mais de 2 mil crianças, entre 6 e 13 anos, saíram às ruas de Curitiba, capital do Paraná, com fantasias coloridas, para pedir uma chance e um futuro para a vida no planeta. Carregando faixas e cartazes com mensagens nas mais diferentes línguas, os jovens sambaram e cantaram para chamar a atenção de representantes de governos que participam da 8a Conferência da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB) sobre a urgente necessidade de se proteger as florestas e oceanos. A CDB, que termina dia 31 de março, é considerada uma das mais importantes reuniões ambientais do planeta e, este ano, conta a participação de mais de 70 ministros de meio ambiente.

Durante o desfile, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva veio de encontro às crianças e jovens, com outros ministros. Em cima do caminhão do Greenpeace, a Ministra pediu respeito com todas as formas de vida na natureza e uma chance para a vida no planeta: “Se não mudarmos agora, é possível que o processo de destruição seja tão terrível que vamos comprometer o futuro das gerações que ainda nem nasceram. Nós não temos esse direito”. Marina também agradeceu a presença das crianças e jovens: “Não permitam que essa seiva verde no coração de vocês venha a secar. Ela irriga os sonhos e os sentimentos mais profundos de um mundo melhor”.

As delegadas juvenis do programa Jovens pelas Florestas do Brasil, Alana Silva, e da Rússia, Shauro Tatiana, expressaram sua preocupação quanto à necessidade de proteger a biodiversidade para os ministros: “Eu não sou apenas um pedaço de madeira que você pode transformar em móveis, que você pode transformar em dinheiro. Eu sou a vida. Ajam agora. Salvem a vida na Terra”.

“Já passou da hora de governos de todo o mundo inverterem suas prioridades: proteger em vez de destruir, investir em conservação em vez de destruir para lucrar”, disse Marcelo Marquesini. “Este é o futuro que eu quero para as novas gerações: que o seu mundo seja cheio de florestas, com ainda mais espécies de plantas e animais do que hoje: as que conhecemos e as que ainda serão descobertas”.

Para o Greenpeace, o futuro da biodiversidade do planeta está intimamente ligado à força de uma rede global de áreas protegidas, tanto em termos de sua configuração espacial quando da diversidade de habitats. Mapas e relatórios divulgados na semana passada pela organização ambientalista expõem o peso das atividades humanas – como o desmatamento ilegal impulsionado pela expansão da fronteira agropecuária na Amazônia e a exploração predatória de madeira – sobre as últimas florestas do planeta. O estudo revela que menos de 10% da superfície terrestre no mundo permanece com cobertura original de florestas, revelando a necessidade do estabelecimento urgente de uma rede global de áreas protegidas.

O Greenpeace também exige a paralisação imediata da pesca de arrasto em águas profundas e demais atividades predatórias, bem como o estabelecimento de uma rede de reservas para a conservação da biodiversidade marinha e a adoção de mecanismos internacionais de monitoramento.

“Mas, apenas a criação de unidades de conservação não é suficiente. Se por um lado o governo brasileiro tem cumprido suas metas de criar novas unidades de conservação, a falta de implementação destas áreas pode colocar em risco todo o sucesso obtido. O Brasil ainda está longe de garantir a proteção da biodiversidade e não investiu o necessário para frear a destruição da Amazônia”, disse Marquesini.

O Samba pela Vida foi criado especialmente para o desfile do programa Jovens pelas Florestas, do Greenpeace. O desfile também contou com a participação dos autores do samba Léo Viana, compositor da União da Ilha, e Rubinho da Costa nos cavaquinhos. De Curitiba, Ciro Morais puxando o samba e Zezinho do Pandeiro, no pandeiro. O evento de hoje foi realizado com a participação de três parceiros: o Projeto ECOS, da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), a União dos Escoteiros do Brasil da região Paraná, e a ONG Grande Roda de Tambores.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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