"Essa feira mostra o mais ousado fruto
do PPG7: ter transformado suas experiências
pontuais em políticas públicas",
disse. Jorg Zimmerman, representante da Secretaria
de Desenvolvimento Sustentável, informou
que as comunidades tradicionais ocupam hoje
um quarto do território nacional. "Mas,
ainda assim, continuam invisíveis",
lamentou. O quadro começa a mudar,
segundo ele, como o apoio do MMA, que está
criando a Comissão Nacional de Povos
e Comunidades Tradicionais para o Desenvolvimento
Sustentável. A iniciativa nasce com
o objetivo reconhecer a importância
dessas comunidades e, como elas, constitutir
políticas públicas que atendam
às suas especificidades.
A Cooperativa Agroextrativista Grande Sertão,
que reúne 900 agricultores no norte
de Minas Gerais, é uma das iniciativas
de sucesso apresentadas na feira. Os produtores
já processam 100 toneladas de polpa
de frutas por ano, além de mel, rapadura
e óleos vegetais. O engenheiro de alimentos
da Cooperativa, João Ávila,
conta que eles estão partindo para
a segunda unidade de produção,
em fase final de construção
no município de Porteirinha. A primeira
fica em Montes Claros. "É um projeto
importante de inclusão social e econômica
na região", ressaltou. O projeto
conta com o apoio da Coordenação
de Agroextrativismo do Ministério do
Meio Ambiente o da Companhia Nacional de Abastecimento.