Brasília
(06/04/2006) - Durante toda esta semana quatro
pesquisadores do Instituto Florestal Canadense
estão em visita ao Brasil para conhecer
a experiência de combate ao desmatamento
do Ibama. O grupo já visitou o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e viram
como é feita a detecção
em tempo real do processo de desmatamento
ou mesmo de possíveis incêndios
nas florestas brasileiras.
Eles estiveram também
no Centro de Monitoramento Ambiental do Ibama
(Cemam), onde puderam acompanhar como são
feitas a triagem e a identificação
dos polígonos de áreas de floresta,
que são monitorados dia a dia pelo
Ibama.
Hoje o grupo de canadenses
estará visitando a Superintendência
do Ibama em Rondônia. O diretor de Proteção
Ambiental, Flávio Montiel, acompanhará
o grupo amanhã em sobrevôo na
área de um polígono detectado
pelo Sistema Deter (Detecção
de Desmatamento em Tempo Real), para que possam
constatar como o sistema de controle do desmatamento
do Ibama, aliado à tecnologia de detecção
por meio do sensoriamento remoto, tem sido
eficiente, auxiliando na redução
em 31% do índice de desmatamento em
2005.
Na ocasião será
inaugurada, pelo diretor Flávio Montiel,
a nova estrutura física da Base Operativa
de Porto Velho. Para o Chefe da Divisão
de Controle e Fiscalização (DICOF)
do Ibama/RO, George Porto Ferreira, a nova
base operativa recebeu reforço com
a aquisição de equipamentos
e com a reforma geral em suas instalações.
“Esta é uma base importante no combate
ao desmatamento em Porto Velho, pois ano passado
o Cemam fez um levantamento das áreas
de maior desmatamento e este município
havia ficado em primeiro lugar no ranking
do estado de Rondônia. Ações
como esta de reforço da Base melhoram
em muito as nossas ações de
fiscalização”, afirmou Ferreira.
Outro ponto importante dessa
reestruturação da Base Operativa
de Porto Velho, será a instalação
dos computadores à rede mundial - Internet.
“Com o acesso à rede mundial, poderemos
acompanhar pelos sites do Inpe e do Siscom
(do Cemam/Ibama) as áreas de Rondônia
em desmatamento e promover ações
de fiscalização ainda mais eficazes”,
destacou Ferreira. Na parte da tarde os pesquisadores
estarão conhecendo o Sistema de Proteção
da Amazônia (Sipam).