06/04/2006 - Os praticantes
de canionismo, aqueles que seguem o percurso
traçado por um curso d'água
no interior de um cânion, não
devem pisar no fundo do leito do rio ou nas
plantas localizadas nas margens. Essa é
uma das recomendações que constam
entre as Diretrizes para a Visitação
em Unidades de Conservação,
lançadas recentemente pela diretoria
do Programa Nacional de Áreas Protegidas.
O objetivo das diretrizes é permitir
o turismo nessas áreas de maneira compatível
com um dos principais objetivos do Sistema
Nacional de Unidades de Conservação
da Natureza (Snuc): a preservação
da biodiversidade. O governo entende que a
atividade, cuja demanda vem crescendo a cada
ano, pode gerar recursos para a consevação
da natureza nas unidades de conservação
(UCs) e ainda potencializar o uso sustentável
dos serviços vinculados aos ecossistemas.
As regras estão descritas numa publicação
que o Ministério do Meio Ambiente pretende
disponibilizar no site (www.mma.gov.br)
nas próximas semanas. As diretrizes
também são importantes para
orientar ações de planejamento,
gestão e implementação
das UCs. Elas contém normas gerais
e específicas, como as que tratam da
participação das comunidades
locais e populações tradicionais
na gestão das visitas às unidades.
O documento descreve diretrizes para a segurança
durante a visitação, para a
prestação de serviços
e para atividades realizadas por portadores
de necessidades especiais. Além das
regras para o canionismo, existem normas para
caminhada, mergulho, canoagem, rafting, vôo
livre, cachoeirismo, montanhismo, escalada,
ciclismo, para visita a cavernas, para a observação
a partir de embarcações, para
o uso de animais de montaria e para acampamento.
Ainda fazem parte do documento, recomendações
gerais para os visitantes e para instituições
prestadoras de serviço dentro das UCs.