Em setembro de 2005, a prefeitura de Santos
assinou termo de compromisso aderindo ao programa
Cidade Amiga da Amazônia.O programa
incentiva prefeituras brasileiras a adotarem
leis que evitem o consumo de madeira nativa
de origem criminosa nas compras e licitações
públicas. “Ao fechar suas portas para
madeira ilegal e apoiar a criação
de áreas protegidas, a prefeitura de
Santos está agindo concretamente para
deter o desmatamento da Amazônia”, comemora
Adriana Imparato, coordenadora do programa
Cidade Amiga da Amazônia. “A preservação
da floresta é vital, e não deve
ser feita apenas por poucas cidades como Santos.
Proteger a Amazônia é um dever
de todos”, afirma o secretário de Meio
Ambiente de Santos, Flávio Rodrigues
Correa.
Estima-se que entre 60% e 80% de toda madeira
amazônica tenham origem ilegal e 64%
da produção destinam-se ao mercado
consumidor brasileiro. O estado de São
Paulo é destino de 15% da madeira explorada
na Amazônia. As prefeituras consomem
grandes volumes de madeira em obras como escolas
e postos de saúde. “Consumir madeira
de origem ilegal é inaceitável.
O dinheiro público não pode
financiar a destruição criminosa
da Amazônia”, completa Adriana.
Compareceram à solenidade representantes
da Câmara Municipal, OAB, CREA, Ministério
Público e IBAMA locais, além
de autoridades de outros municípios
que participam do programa Cidade Amiga da
Amazônia, como o vereador Edgar Grecco
(PSDB/Mauá), o vereador Jonas Santa
Rosa (PT/Americana) e Carlos Augusto Alves
dos Santos, representante de Santo André.
Todos formalizaram apoio à campanha
do Greenpeace pela criação de
uma rede de áreas protegidas como parques
e reservas para conter o desmatamento da floresta
amazônica.
Também marcaram presenças quatro
das principais ONGs parceiras do Greenpeace
na implementação do programa:
Amainan Brasil (Sorocaba), Instituto Ação
Triângulo (Grande ABC), GRUDE - Grupo
de Defesa da Bacia do Rio Piracicaba (Americana)
e Tuim Ambiental (Santos). “Nossos parceiros
são fundamentais na efetivação
do Cidade Amiga da Amazônia. São
os olhos e ouvidos do Greenpeace em cada uma
das cidades”, explica Adriana.