“Estamos apresentando propostas práticas
de combate ao desmatamento. Acreditamos que
apenas a ação urgente de todos
os níveis de governo e da sociedade
como um todo pode reverter a atual tendência
de destruição do patrimônio
amazônico”.
Nos últimos anos, o desmatamento na
Amazônia tem sido impulsionado pela
expansão descontrolada da fronteira
agropecuária capitaneada pela soja,
além da exploração ilegal
e predatória de madeira. Apesar de
suas boas iniciativas na área florestal,
o governo Lula acumula o maior índice
de desmatamento da história do País:
desde o dia de sua posse, a Amazônia
perdeu mais de 70 mil quilômetros quadrados
de florestas.
O Greenpeace acredita que a solução
para a Amazônia passa pelo estabelecimento
de uma “barreira verde” formada por áreas
protegidas e de uso sustentável nas
regiões de floresta que sofrem maior
pressão da exploração
madeireira e expansão agropecuária.
A criação e implementação
de unidades de conservação protege
a biodiversidade e o direito das comunidades
tradicionais, impede a grilagem de terras
e serve como contenção ao corte
raso das árvores. Durante a expedição,
ativistas e voluntários vão
coletar assinaturas pedindo o estabelecimento
de uma “barreira verde” na Amazônia
contra o desmatamento.
Uma outra atividade de destaque que o Greenpeace
promove na capital baiana é o evento
cultural, que acontece no porto, no dia 17
a partir das 19h. Já estão confirmadas
as presenças de DJs de São Paulo,
Rio de Janeiro e Salvador, como o Eletrocooperativa.
O evento contará também com
performances de Denis Sena & Graffitti
Terceira Idade e de grupos de cultura popular
da Bahia. A entrada é gratuita e os
ingressos podem ser retirados durante a visitação
pública ao navio no fim de semana.