20-04-2006 - Durante os
dias 18 e 20 de abril, o Greenpeace esteve
na II Feira Brasil Certificado mostrando aos
visitantes um pouco da floresta Amazônica
e explicando porque a certificação
florestal é importante para conter
a destruição da floresta. Além
do estande montado dentro da feira, o Greenpeace
também aproveitou a oportunidade para
divulgar o relatório “Tolerância
Zero: Chega de madeira ilegal – Porque a exploração
de madeira na Amazônia está fora
de controle”, lançado esta semana em
Salvador. O relatório detalha os atuais
sistemas governamentais de controle da atividade
madeireira na Amazônia, bem como as
fraudes mais comuns, e propõe soluções
para reduzir a ilegalidade do setor, como
a adoção do manejo florestal
sustentável.
“Este relatório ajuda
a entender porque o sistema oficial de controle
de retirada de madeira não funciona
e justifica a adoção de manejo
sustentável certificado. A única
forma de o consumidor saber se a madeira foi
retirada de uma forma sustentável da
floresta é observando se a madeira
possui o selo do FSC (Forest Stewardship Council,
ou Conselho de Manejo Florestal). A presença
deste selo garante que a madeira tem origem
legal e sustentável”, explica o coordenador
da campanha da Amazônia, Marcelo Marquesini.
Atualmente, os melhores
padrões e critérios de manejo
florestal são os estabelecidos pelo
FSC. O FSC é o único sistema
de certificação independente
que adota padrões ambientais internacionalmente
aceitos e assegura a integridade da cadeia
de custódia da madeira desde o corte
da árvore até o produto final
chegar às mãos dos consumidores.
A II Feira Brasil Certificado/I Feira Latina
Americana de Produtos FSC, que reúne
empresas e comunidades produtoras de matéria-prima
florestal e produtos certificados pelo sistema
FSC, pode ser visitada até hoje no
5º andar do Shopping Frei Caneca, das
13:00 às 21:00. Além de conhecer
as vantagens competitivas que o FSC traz para
toda a cadeia produtiva, o visitante poderá
encontrar na Feira produtos madeireiros e
não madeireiros certificados como papel,
painéis reconstituídos, móveis,
alimentos, cosméticos, óleos
e essências.