18/04/2006 - Porto
Alegre abre rodada de debates acadêmicos
sobre o Projeto São Francisco
Brasília - O Ministério
da Integração Nacional promoverá
nesta quarta-feira (19/04), na Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto
Alegre, o primeiro de uma série de
debates acadêmicos sobre o Projeto de
Integração da Bacia do São
Francisco às Bacias dos Rios Intermitentes
do Nordeste Setentrional, denominado Projeto
São Francisco.
O primeiro desses debates
terá a presença de professores
e alunos da UFRGS, ligados ao Instituto de
Pesquisas Hidráulicas (IPH) e ao curso
de Pós-Graduação em Recursos
Hídricos e Saneamento Ambiental. O
IPH é uma das referências no
estudo de recursos hídricos na América
Latina. Alguns dos principais especialistas
brasileiros em recursos hídricos, além
dos coordenadores técnicos do projeto,
participarão do evento, que começa
às 14 horas, no auditório Elyseu
Paglioli, no campus do Vale, no prédio
do IPH. O encerramento está marcado
para 18h30.
Segundo André Silveira,
coordenador da Pós-Graduação
em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental
da UFRGS, há bastante expectativa entre
os professores e alunos para o debate de amanhã.
“Queremos ver a amplitude desse projeto, seus
aspectos sociais e econômicos, além,
é claro, das questões hidrológicas
e ambientais. Embora estejamos distantes da
região onde a obra será executada,
esse é um tema de interesse nacional”,
afirma.
Como debatedores, estarão
presentes, pela UFRGS, o professor Antonio
Carlos Leão Lanna, e pelo Ministério
da Integração Nacional, os engenheiros
Francisco Sarmento e Francisco Teixeira, ambos
da coordenadoria técnica do Projeto
São Francisco. O professor da UFRGS
Joel Goldenfum será o mediador.
O segundo debate será
realizado no dia 10 de maio, na Universidade
de Brasília (UnB); o terceiro, no dia
16 de maio, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas
do Estado de São Paulo (IPT), com a
participação conjunta de unidades
de pesquisa de engenharia e geociências
da Universidade de São Paulo (USP);
e o quarto e último, no dia 24 de maio,
na Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ).
O Projeto São Francisco
pretende oferecer segurança hídrica
às populações das pequenas,
médias e grandes cidades do Nordeste
Setentrional, entre as quais Caruaru, em Pernambuco,
e Campina Grande, na Paraíba. Estima-se
que, no ano 2025, a população
dessas cidades será de 12 milhões
de pessoas.
O projeto captará,
abaixo da barragem de Sobradinho, 26 metros
cúbicos por segundo de água,
ou seja, 1,4% da vazão mínima
garantida na foz do rio São Francisco.
A água captada será levada para
os estados de Pernambuco, Paraíba,
Rio Grande do Norte e Ceará através
de dois canais, que, juntos, terão
aproximadamente 640 quilômetros de extensão.
O projeto está pronto para ser iniciado,
mas suas obras civis só serão
executadas depois que o Supremo Tribunal Federal
(STF) julgar uma liminar, concedida pela Justiça
Federal da Bahia, que impede o começo
dos serviços.
20/04/2006 - Projeto São
Francisco debatido por especialistas na UFRGS
Brasília - O Ministério
da Integração Nacional abriu
ontem (19/04), em Porto Alegre, na Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), um ciclo
de debates acadêmicos sobre o Projeto
de Integração da Bacia do São
Francisco às Bacias dos Rios Intermitentes
do Nordeste Setentrional, denominado Projeto
São Francisco.
O evento, realizado no campus
do Vale, contou com a presença de professores
e alunos da UFRGS, ligados ao Instituto de
Pesquisas Hidráulicas (IPH) e ao curso
de Pós-Graduação em Recursos
Hídricos e Saneamento Ambiental. O
IPH é uma das referências no
estudo de recursos hídricos na América
Latina.
Para o professor Antonio
Lanna, do IPH-UFRGS, o Projeto São
Francisco é viável e socialmente
justo, “pois vai beneficiar 12 milhões
de pessoas em quatro estados do Nordeste com
uma captação mínima da
água do rio São Francisco”.
O engenheiro Francisco Sarmento, um dos coordenadores-técnicos
do projeto, lembrou que o empreendimento foi
desenvolvido após minuciosos estudos
e que contou com o apoio de alguns dos maiores
especialistas no tema no Brasil.
O segundo evento do ciclo
de debates acadêmicos será realizado
no dia 10 de maio, na Universidade de Brasília
(UnB); o terceiro, no dia 16 de maio, no Instituto
de Pesquisas Tecnológicas do Estado
de São Paulo (IPT), com a participação
conjunta de unidades de pesquisa de engenharia
e geociências da Universidade de São
Paulo (USP); e o quarto e último, no
dia 24 de maio, na Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ).
O Projeto São Francisco
pretende oferecer segurança hídrica
às populações das pequenas,
médias e grandes cidades do Nordeste
Setentrional, entre as quais Caruaru, em Pernambuco,
e Campina Grande, na Paraíba. Estima-se
que, no ano 2025, a população
dessas cidades será de 12 milhões
de pessoas.
O projeto captará,
abaixo da barragem de Sobradinho, 26 metros
cúbicos por segundo de água,
ou seja, 1,4% da vazão mínima
garantida na foz do rio São Francisco.
A água captada será levada para
os estados de Pernambuco, Paraíba,
Rio Grande do Norte e Ceará através
de dois canais, que, juntos, terão
aproximadamente 640 quilômetros de extensão.
O projeto está pronto para ser iniciado,
mas suas obras civis só serão
executadas depois que o Supremo Tribunal Federal
(STF) julgar uma liminar, concedida pela Justiça
Federal da Bahia, que impede o começo
dos serviços.