Pela primeira vez, também, o relatório
teve seu lançamento em versão
eletrônica pelo site do Diário
Oficial, mantendo a qualidade dos mapas, gráficos
e ilustrações que, do contrário,
teriam que ser adaptados para a impressão
em jornal. A edição eletrônica,
assim como em CDs colocados a disposição
pela Secretaria do Meio Ambiente, também
facilita a navegação do usuário
e torna mais dinâmica a consulta dos
dados, que impressos somam mais de 500 páginas.
As informações estão
organizadas em “Gestão de Ativos Ambientais”,
na qual se incluem temas como Zoneamento Ecológico,
legislação e governança
participativa. Esses itens reúnem informações
sobre os planos de manejo das áreas
de proteção ambiental, mananciais
de interesse regional e leis específicas,
colegiados e comitês, assim como formação
e capacitação, divulgação
e disponibilização de informações.
A segunda parte do relatório, denominada
“Gestão de Qualidade Ambiental”, inclui
informações gerais ou sintetizadas
de Balanço Hídrico, com as demandas
disponibilidades e problemas de cada bacia;
Solo, com levantamento sobre erosão,
áreas de risco e mapa de criticidade
dos municípios; Fontes Poluidoras,
com as cargas relativas para cada atividade
ou região, áreas contaminadas
e acidentes ambientais, com informações
detalhadas dos tipos e produtos químicos
envolvidos.
Nessa parte do relatório estão
também as informações
sobre Biodiversidade, com a relação
dos biomas ameaçados e o detalhamento
do tipo de flora e fauna de cada uma das áreas
de proteção avaliadas. Além
dessa informação, trabalhada
de maneira inédita, como explicou a
bióloga Maria de Lourdes Lorenzetti
ao fazer a exposição do trabalho,
o relatório traz também pela
primeira vez informações sobre
os empreendimentos, projetos aprovados e valor
dos recursos investidos, incluindo as verbas
destinadas às unidades de conservação,
mas também os recursos do ICMs ecológico
repassado aos municípios em áreas
de proteção ou com restrições
de uso do solo, além das compensações
ambientais.
Na divisão por UGRHIs – Unidades de
Gerenciamento de Recursos Hídricos,
estão incluídas a caracterização
física das regiões, municípios
abrangidos, população, atividades
econômicas, uso e ocupação
do solo, assim como os índices sócio
econômicos. Os dados reunidos a partir
de 1997 permitem o acompanhamento das variações
de parâmetros como resíduos sólidos,
qualidade do ar e das águas ou balneabilidade
das praias. É possível comparar
também a situação das
diferentes regiões do Estado para cada
indicador, facilitando a visualização
e a consulta para públicos diversos,
com diferentes níveis de formação
profissional.