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ATIVISTAS DA AMAZÔNIA E DA PAPUA NOVA GUINÉ GANHAM PRÊMIO POR SUA LUTA PELO MEIO AMBIENTE

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Abril de 2006

25-04-2006 - San Francisco (EUA) / Manaus (AM) - Um ativista brasileiro e uma advogada da Papua Nova Guiné (PNG) estão entre os seis vencedores do Prêmio Goldman, em reconhecimento por seu trabalho pela proteção do meio ambiente e dos direitos dos povos das florestas em seus países. O maior prêmio ambiental do mundo, que está em sua 17a edição, é concedido anualmente a seis ambientalistas.

Embora trabalhando intensamente em partes distintas e distantes do planeta, Tarcísio Feitosa da Silva (Amazônia) e Anne Kajir (PNG) têm arriscado suas vidas para proteger os remanescentes de florestas primárias em seus países.

“Estes vencedores estão entre as pessoas mais importantes das quais você nunca ouviu falar”, disse o fundador do Prêmio Goldman, Richard N. Goldman. “Todos eles têm lutado, geralmente sozinhos e sob grande risco, para proteger o meio ambiente em seus países. Suas conquistas são uma inspiração para todos nós”.

Tarcísio Feitosa da Silva, 35 anos, trabalhou incessantemente pela criação de um mosaico de áreas protegidas e de uso sustentável na Terra do Meio, no Pará – uma região de alto valor ecológico, ameaçada pela exploração ilegal de madeira. Apesar das ameaças de morte, Feitosa continuou seu trabalho junto a organizações locais pela proteção da Terra do Meio para a população local.

Anne Kajir, 32, denunciou a corrupção e cumplicidade do governo da Papua Nova Guiné na destruição de grandes áreas de florestas primárias da região através da exploração ilegal de madeira. Em seu primeiro ano atuando como advogada, em 1997, Kajir defendeu com sucesso recurso forçando empresas madeireiras a indenizar populações indígenas, estabelecendo importante precedente na Corte Suprema do país.

“Tarcísio é um importante aliado para todos aqueles que lutam por uma Amazônia mais justa e melhor protegida”, disse Paulo Adário, coordenador da campanha Amazônia, do Greenpeace. “O prêmio, além de reconhecimento ao seu trabalho, é um grito de esperança para os comunitários da reserva Riozinho do Anfrísio – que ele ajudou a criar – e de outras áreas protegidas na Terra do Meio”.

O coordenador internacional da campanha de Florestas do Greenpeace, Gavin Edwards, parabenizou os dois ativistas pelo trabalho maravilhoso em proteção às florestas primárias e seus povos. “É preciso ser uma pessoa especial para ter a coragem de desafiar os interesses de empresas madeireiras, por causa das ameaças e intimidações que acompanham este trabalho. Annie e Tarcísio são duas pessoas especiais. E as florestas do mundo estão um pouco mais protegidas por causa do seu trabalho”.

Nos últimos meses, o Greenpeace está trabalhando intensamente na Amazônia e na Papua Nova Guiné contra a destruição dos remanescentes de florestas primárias do planeta. A campanha na Amazônia está expondo o desmatamento impulsionado pela expansão da fronteira agrícola, principalmente a soja. Na Papua, o trabalho em parceria com comunidades locais e ONGs, incluindo o Centro de Legislação Ambiental, tem promovido alternativas ecologicamente responsáveis na exploração dos recursos florestais contra a exploração madeireira em larga escala.

Informações biográficas detalhadas e imagens de todos os vencedores estão disponíveis no site: www.goldmanprize.org/2006media. Mais informações sobre o prêmio e vencedores de edições anteriores em: www.goldmanprize.org.

 
 

Fonte:Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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