Gustavo
acredita que iniciativas como a da Secretaria
do Meio Ambiente são fundamentais, criando
oportunidade para que as pessoas possam ouvir
e participar de debates e trocar idéias
e experiências. Segundo o sociólogo,
a educação ambiental contribuiu
para tornar a crise ambiental uma matéria
de interesse geral, fazendo com que o próprio
governo criasse órgãos voltados
para a preservação do meio ambiente.
“É como se você estivesse plantando
sementes nas mentes das pessoas”, disse.
A segunda palestra abordou o tema “Educação
Ambiental Crítica: pressupostos e desafios
na contemporaneidade”, apresentado por Carlos
Loureiro, biólogo e doutor em Serviço
Social pela URFJ. Carlos revelou que há
uma diversificação maior na
área da educação ambiental
neste momento, com uma penetração
mais ativa nas suas várias instâncias,
vendo-se também um amadurecimento teórico
mais ampliado. “Vejo a educação
ambiental consolidada como política
pública e como um direito universal
e acessível à população”,
declarou Carlos.
Estavam presentes no curso cerca de 200 participantes,
sendo a maioria de profissionais da área
de educação, como Maria José
Morgado, professora das redes municipal e
estadual de ensino, onde leciona a disciplina
de Ciências para alunos do ensino fundamental.
Segundo a docente, quanto mais jovens os alunos,
mais atuantes são na multiplicação
da informação. “Os alunos de
terceira e quarta séries cobram dos
pais o que aprendem na escola, diferente dos
alunos da oitava série que se mostram
mais indiferentes”, afirma Maria que, com
a sua experiência, aponta um caminho
mais efetivo para a disseminação
da preocupação com o meio ambiente.
As palestras também foram acompanhadas
nas 90 delegacias de ensino do Estado através
de vídeo-conferência, pela Internet.
Além de professores e profissionais
da área, o curso também pôde
ser acompanhado por internautas pelos sites
www.educacao.sp.gov.br , da Secretaria Estadual
da Educação, e www.rededosaber.sp.gov.br
, da Rede do Saber.