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DILDA FALA SOBRE AS DIRETRIZES PARA A SEMA

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Abril de 2006

25/04/2006 - O alerta 'A Vida no Limite' será emitido pelo Governo do Estado à população durante a programação da Semana Estadual do Meio Ambiente 2006, a ser deflagrada em 27 de maio, Dia Nacional da Mata Atlântica. A abordagem central do evento é destacada nesta entrevista pelo secretário do Meio Ambiente, Cláudio Dilda, para quem “é necessário valorizar comportamentos adequados e mudar aqueles que são ambientalmente nocivos".

Qual a linha de conduta que o senhor está adotando no comando da Secretaria?

Reafirmo a convicção de que, efetivamente, a questão ambiental veio para ficar. Ela precisa ser tratada dentro da perspectiva da co-responsabilidade. Ou seja: o órgão - municipal ou estadual - de gestão ambiental não pode encará-la, pura e simplesmente, sob o ponto de vista da mera fiscalização, que é uma de suas tarefas precípuas. Deve, sim, concomitantemente, promover a educação e a reeducação ambiental, levando à população a mensagem de que o ambiente é dependente de todos. Por quê? Porque o ambiente nada mais é do que o espaço onde as coisas acontecem, no qual ocorrem todas as nossas ações na relação com o meio e a interatividade - ou não - com os demais seres que nele vivem. O ambiente não é uma caixinha separada da sociedade, é a soma de todas as manifestações físicas, químicas e biológicas que ocorrem na superfície e nas entranhas do planeta. É nossa imagem e semelhança. Nesta nova compreensão está alicerçado o conjunto de iniciativas nos quais aposta a Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, que só tem início e continuidade porque o desafio é permanente. Entre elas, implementar o Sistema Estadual de Educação Ambiental, a Rede de Monitoramento do Rio Guaíba e o Plano Estadual de Recursos Hídricos, além de acelerar o Programa de Reposição de Matas Ciliares e aperfeiçoar o processo de emissão de licenças ambientais e de outorga de recursos hídricos.


Pode-se dizer que os órgãos ambientais do Estado conseguiram livrar-se do estigma de policialescos, de dura fiscalização, dando lugar ao que se costuma chamar de compromisso social?


Não atingimos este ponto do processo. A ação fiscalizatória ainda se faz imprescindível. O efetivo tratamento da questão ambiental deve passar por uma mudança de paradigma, implica mudança de mentalidade e, conseqüentemente, adesão a essa nova escala de valores. Ora, isso somente ocorre à medida em que a sociedade incluir o atendimento das prerrogativas nas relações com o meio ambiente. É nesse sentido que, além do papel de polícias diante de uma infração, de aplicarem uma penalidade prevista em lei, os órgãos ambientais do Estado também enfatizam a educação e a reeducação ambientais para que se constitua uma sociedade com hábitos e culturas diferentes no que diz respeito ao meio ambiente. Obviamente, isso não se efetivando, é dever dos órgãos fiscalizadores tomarem as providências compatíveis à agressão praticada contra o meio ambiente. Daí que, por um longo tempo, vamos precisar utilizar deste mecanismo de controle.


A educação e a reeducação são os meios para despertar a consciência ecológica das pessoas, comuns ou com poder de decisão?

Todos estamos inseridos numa cultura, constituída ao longo do tempo, que tem como premissa que o meio ambiente está à disposição, única e exclusiva, do ser humano. Ora, há necessidade de uma revisão conceitual, que leve a uma mudança de comportamento e, conseqüentemente, de cultura. Revisão que passa pela educação - em sala de aula e de maneira informal nos meios de comunicação - com novo enfoque: que problemas de ordem ambiental em uma parte qualquer da Terra acaba tendo conseqüência no planeta inteiro. Neste contexto, salienta-se a importância de se propugnar a necessidade de mudanças de hábitos, pessoais e coletivos.

O que o senhor pode adiantar sobre a programação e objetivos da Semana do Meio Ambiente, que ocorre entre 27 de maio e 5 de junho próximos?


'A Vida no Limite' será a abordagem central do evento, escolhida pelas entidades engajadas na organização - Conselho Estadual de Meio Ambiente, Secretaria da Educação, Comando Ambiental, Secretaria da Saúde, Federação dos Municípios (Famurs) e algumas ONGs ligadas ao setor, além da Secretaria do Meio Ambiente, através do Departamento de Recursos Hídricos, do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas, da Fepam e da Fundação Zoobotânica. O tema serve como indicativo de alerta, com a intenção de sensibilizar toda a sociedade sobre os problemas ambientais e alterar o cenário de degradação e baixa qualidade de vida. Fonte: News Letter Palácio Piratini

 
 

Fonte:Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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