02/05/2006
- A CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental realizou de 25 e 27 de abril, na
Agência Ambiental de São José
do Rio Preto, um Treinamento Prático
Especializado - TPE sobre "Técnicas
de Amostragem de Efluentes Líquidos,
Industriais, Domésticos e Águas
Subterrâneas". O curso, que faz
parte do Plano de Capacitação
e Formação Profissional Continuada
da CETESB, implementado pela Diretoria de
Gestão Corporativa.
A atividade foi coordenada
pelo Setor de Capacitação para
Gestão Ambiental - ARDC, da Divisão
de Capacitação e Desenvolvimento
de Recursos Humanos - ARD. Mais de 110 funcionários
de nível técnico superior já
foram capacitados, por meio desse TPE que
vem sendo realizado desde 2003, na sede da
Companhia e nas agências ambientais
de Araraquara, Campinas, Ribeirão Preto,
Bauru e Franca.
A programação
dos TPEs compreende tanto aspectos técnicos
referentes à amostragem, inclusive
com práticas de campo, como temas institucionais
considerados relevantes para as ações
de controle e gestão ambiental. O treinamento
teve como diferencial, uma explanação
sobre a cobrança pelo uso da água
em São Paulo, incluindo a aplicação
da Resolução CONAMA 357/05.
No parecer do engenheiro
Eduardo Mazzolenis, gerente do Departamento
de Tecnologia de Águas Superficiais
e Efluentes Líquidos, que participou
dos trabalhos de regulamentação
do decreto sobre a cobrança pelo uso
da água, a nova sistemática
deverá contribuir para o aperfeiçoamento
da gestão ambiental no segmento dos
recursos hídricos. No seu entender,
a medida deverá mobilizar os setores
usuários, os poderes públicos
estadual e municipaís, assim como as
organizações da sociedade civil.
"A cobrança
pelo uso da água proporcionará
recursos financeiros adicionais para a recuperação
da qualidade ambiental dos corpos d'água,
constituindo um importante instrumento de
gestão ambiental," explicou.
Segundo o coordenador técnico
do TPE, engenheiro Régis Nieto, gerente
do Setor de Efluentes Líquidos, a Resolução
CONAMA 357/05 estabelece diretrizes para classificação
e enquadramento dos corpos d'água,
além das condições e
padrões tanto para o lançamento
de efluentes líquidos, quanto da qualidade
de corpos hídricos receptores. "Trata-se
de uma legislação bastante avançada
que possibilita a gestão adequada dos
recursos hídricos no nosso país",
disse.
O TPE, com carga horária
de 24 horas, teve a coordenação
pedagógica de Célia Buani, gerente
do Setor de Capacitação Técnica
para Gestão Ambiental - ARDC. A equipe
técnica do curso foi composta pelos
docentes Eduardo Mazzolenis de Oliveira, Fernando
de Caires, Renato P. Rosseti, Marcelo A. Oliveira,
e contou com contribuição de
Hélio Bressan Jr, gerente do Setor
de Hidrologia e apoio de Luiz Roberto Neme,
gerente da Agência Ambiental de São
José do Rio Preto.