12/05/2006 - Brasília
– O Maranhão foi incluído hoje
(12) no Plano Amazônia Sustentável
(PAS) do governo federal. O plano busca desenvolver
a região, trabalhando com a sustentabilidade,
com a participação da população
na discussão e elaboração
de projetos de para a região. O objetivo
é lançar um documento sobre
o programa, detalhando as prioridades de cada
região que compõem a Amazônia
Legal: os sete estados da região Norte,
o Mato Grosso e o Maranhão.
Segundo a secretária
de Coordenação da Amazônia
do Ministério do Meio Ambiente (MMA),
Muriel Saragoussi, o documento inclui toda
a teoria de desenvolvimento sustentável
de cada região com o objetivo de que
os planos de ação "sejam
implantados, melhorados e acelerados".
"Em outubro a gente deve ter a versão
final desse documento para ser assinado pelos
governadores e pela Presidência da República."
De acordo com Saragoussi,
é importante para o Brasil ter um diagnóstico
de cada região esboçado no plano,
já que a Amazônia é diversa.
"Muita gente pensa que a Amazônia
é uma só e que fazer uma política
para região é suficiente. Na
verdade, temos muitas Amazônias por
causa de suas histórias, dos processos
sociais e dos ecossistemas. Então,
a proposta do plano é a partir desse
diagnóstico ter formas diferentes de
agir nessas Amazônias".
Ela explica que o plano
indicará estratégias diferentes
para atingir o desenvolvimento sustentável
para cada uma das regiões. "A
criação de novas unidades de
conservação, por exemplo, ou
a consolidação das que já
existem, os planos de manejo e a integração
entre eles, são elementos dentro dessa
estratégia".
Em junho, as nove capitais
dos estados da Amazônia Legal vão
realizar consultas públicas para discutir
o documento final do programa. Comunidades,
empresários e a população
vão poder fazer sugestões, a
partir da realidade cada um, a partir das
experiências que vivem na sua região.
"Discutiremos questões voltadas
para o ordenamento territorial, onde entra
a questão de unidades de conservação,
para a produção sustentável
com inovação e competitividade,
para a inclusão social e cidadania,
para a infra-estrutura, para o desenvolvimento
e para o novo padrão de financiamento
para a região", contou Saragoussi.