Panorama
 
 
 

MOSTRA DE FOTOGRAFIA E CERÂMICA MARCA ENCERRAMENTO DE PROJETO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL


Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2006

23/05/2006 - Cerâmicas produzidas pelos participantes do Projeto de Educação Patrimonial na Serra do Sossego - Foto:
O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, realiza de quinta-feira (25) ao dia 30, em Canaã dos Carajás, sudeste do Pará, a 2ª Semana de Arqueologia e Educação Patrimonial. O evento, que conta com o patrocínio da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), consta de mostra fotográfica e exibição da produção de cerâmica realizada pelos participantes do Projeto de Educação Patrimonial na Serra do Sossego, uma ação que tem despertado a atenção e reconhecimento da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e do Ministério da Cultura (MinC).

Durante a Semana, a Casa de Cultura de Canaã dos Carajás abre suas portas para apresentar ao público vasos e bijuterias inspiradas na cerâmica arqueológica da região, que pertence à tradição ceramista Tupi-guarani, além de trabalhos da fotógrafa Paula Sampaio, que retratam o cotidiano das atividades de educação patrimonial realizadas no município.

Painéis sobre o patrimônio arqueológico de Canaã, a cultura dos índios Atikum, relatos das crianças sobre o projeto, também integram a exposição. A mostra contará, ainda, com visitas das escolas de Canaã dos Carajás monitoradas pelos adolescentes que participam do projeto. Um quiosque será montado para a venda dos produtos artesanais e estará na Mina do Sossego, nos dias 29 e 30, no coreto do Núcleo Urbano de Carajás.

Na abertura da 2ª Semana, dia 25, às 19h, na Casa de Cultura do município, serão entregues os certificados dos participantes adultos das oficinas promovidas pelo projeto. A exposição ficará aberta ao público até o dia 28, pela manhã, quando haverá a entrega dos certificados das crianças e adolescentes. Nos dias 29 e 30 os participantes do projeto farão uma visita às Minas do Sossego e de Ferro de Carajás.

Proteção do patrimônio

Durante três anos, jovens, adultos e crianças da área urbana de Carajás, da Aldeia Canaí e das vilas de Bom Jesus, Planalto, Ouro Verde e Mozartinópolis, participaram de diversas atividades educativas voltadas ao conhecimento e à valorização do patrimônio arqueológico de Canaã. Segundo a coordenadora do projeto, Janice Lima, as ações integraram métodos de educação patrimonial e artística, estética e pesquisa-ação, visando à preservação da herança cultural da região.

“Hoje a comunidade de Canaã está muito mais mobilizada e preparada para a proteção do patrimônio arqueológico do município", enfatizou Janice, lembrando da importância do projeto junto à comunidade. "Conseguimos alcançar o reconhecimento da população sobre a existência deste patrimônio arqueológico e a necessidade de se protegê-lo”, acrescentou.

O reconhecimento pela população local da identidade étnica dos Atikum, grupo indígena que forma a Aldeia Canaí, e o fomento da auto-sustentabilidade das comunidades, a partir da produção de cerâmica com inspiração arqueológica, também são resultados positivos apontados pela coordenadora. “Formamos três grupos de artesãos, dois voltados para a produção de vasos cerâmicos e um para bijuterias”, lembra Janice.

O aperfeiçoamento da cerâmica e a profissionalização desses artesãos, que estão fundando uma cooperativa, foram as principais metas das oficinas realizadas em 2005, que focalizaram também o empreendedorismo comunitário. “A nossa maior preocupação sempre foi encontrar uma forma para que os artesãos do Projeto pudessem produzir a cerâmica de forma comunitária”, ressaltou a coordenadora.

Prêmios

Desenvolvido pelo Museu Goeldi em Canaã dos Carajás desde 2002, o Projeto de Educação Patrimonial na Serra do Sossego recebeu no ano passado, da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Prêmio Loureiro Fernandes, destinado à valorização de ações educativas voltadas à divulgação dos conhecimentos produzidos pela arqueologia brasileira junto à população.

Este ano, o grupo de artesãos treinados pelo Projeto está entre os 30 finalistas que concorrem ao Prêmio Cultura Viva, do Ministério da Cultura, na categoria Tecnologia Sociocultural. O projeto, que encerra suas atividades com esta exposição, integra o Programa de Arqueologia Preventiva na área da Mineração Serra do Sossego, desenvolvido desde 2001, sob a coordenação de Edithe Pereira, arqueóloga do Museu Goeldi.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa
Foto: Greenpeace

 
 
 
 
 
 

 

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